Arquibancada
Já fui a favor, já fui contra... e ultimamente me preocupo muito mais com o desgaste do nome do clube em relação a Ronaldinho Gaúcho. Já cheguei a pensar que poderia ser uma solução de marketing e trazer poucas vantagens no futebol. Já cheguei a achar que aqui ele talvez quisesse mostrar que ainda sabe de futebol, como sempre soube. Achei que a vaidade pudesse prevalecer e ainda houvesse o encantamento pelo futebol. Mesmo sabendo de todo o histórico de noitadas e o gosto pela boemia de Ronaldinho Gaúcho.
Conversando com alguns amigos, um até bem próximo dele, me foi dado um alerta que ainda não tinha percebido: Ronaldo quer mesmo ser músico. Seus interesses pelo futebol passam muito mais perto deste projeto que lhe foi proposto pelo Barcelona, com dinheiro bom, mas sem o compromisso com alto rendimento. Uma função muito mais de divulgar o clube do que defender a camisa oficial do clube catalão. O futebol é segundo plano na vida dele.
O próprio Coritiba colocou a data de ontem sexta-feira ( 03/02), como limite para que o irmão de Ronaldo, Assis ou o próprio Ronaldo, se posicionassem sobre a vinda ou não ao Coritiba. Até agora, apenas conjecturas, avaliações em cima de declarações feitas pelos dois nesta viagem feita à Paris e Barcelona. O que acaba dando mais margem e espaço para especulações e boatos, que só desgastam e até ridicularizam a imagem do Coritiba. Passa a ideia do cara feio pedindo um mulherão em namoro, e ela, por piedade, não diz nem sim nem não, e sem saber o que fazer, pede um tempo pra pensar... mas todos sabem qual é a resposta.
Esta história já deu. Seria decente e pegaria bem ao Coritiba se posicionar sobre o tema. Tratar de forma profissional, como ainda não tratou. Chamar a imprensa, contar exatamente todas as etapas da negociação frustrada e terminar anunciando que a partir deste momento o Coritiba desiste do jogador e passa a procurar um novo camisa 10.
Devolveria um pouco de autoridade e respeito que esta diretoria perdeu há muito tempo.
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