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Arquibancada
Com a saída de Vanderlei, ainda não está claro quem será seu substituto. Certo que fará falta, principalmente pela fidelidade com o Coritiba. Foram anos vestindo com amor e respeito a verde e branca.
Vanderlei manteve uma velha tradição do “arco”, mas com todo respeito a Vaná, não podemos depender apenas deste rapaz, ainda em formação, como nossa única opção para o gol. Virá Aranha? Não é um grande goleiro, como Vanderlei nunca foi. Vanderlei fará falta se a reposição for pensada assim, pensando pequeno, pensando por baixo. Aplica-se aqui a máxima do futebol: “Um bom time começa por um bom goleiro”.
Marquinhos Santos alertou a diretoria durante a semana: o desmanche começa a descaracterizar demais o time. “O conjunto leva algum tempo para ser formado”, disse ele. Sabemos disso, mas se o que está vindo já não é "top 10", então a diretoria precisa mesmo ter mais cautela na venda e na reposição de peças importantes como no gol e na zaga, caso Leandro Almeida também entre na negociação com o Santos ou outro clube qualquer. Não podemos nos desfazer sem repor no mínimo com alguém do mesmo nível, principalmente em posições vitais, como na zaga e no gol.
Ainda assim, entre os novos, as notícias vindas de Atibaia, dão conta de entrosamento e de algum talento, e principalmente esforço para acertar. Rodolfo e Negueba, por exemplo, parecem ser presenças garantidas num provável time titular.
Esta semana, o lateral Carlinhos entendeu o que é estar no Coritiba. Disse que o time passa a ter a obrigação de ser campeão, este ano. Vou um pouco mais longe: com um pouco mais de sorte, com dois ou três dos novos contratados acertando, se passar da bola, teremos força para brigar novamente pelo título da Copa do Brasil e fazer um papel mais condizente com nossa tradição, também no brasileiro. Mas repito, a medida será o paranaense. Para fazer bonito em competições nacionais, precisamos convencer, “sobrar” no estadual.
Disse isso na semana passada numa conversa entre amigos. Pelo que vejo entre os principais adversários, mais uma vez precisamos terminar o Paranaense anos luz à frente dos demais, já que a ventania do sub 23 da baixada, mais uma vez não deve ser páreo.
Sei que para muitos de vocês, os dois jogos teste- contra Red Bull e Audax- foram encarados como uma brincadeira, um aquecimento. Pelo menos foi o que entendi nos comentários no post que publiquei com o título “ PERDEMOS PARA O ISOTÔNICO”. Não vejo assim. Ainda tenho este início de temporada como algo não muito bem explicado, como até hoje não me explicaram a derrota para Itaguí na Sul Americana, e Nacional, na Copa do Brasil. Não admito o Coritiba perder que seja em par ou ímpar para time de menor expressão. Isto se chama espírito competitivo. Se não for assim, alguma coisa está errada.
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0 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
