Arquibancada
O Londrina se apresentou nesta última rodada como o time a ser batido, o principal adversário do Coritiba pela disputa do título paranaense de 2015.
Até a segunda rodada, a imprensa pintava o Maringá, eu acreditei. Até semana passada, me contaram maravilhas do Operário. Achei o Maringá melhor. Enfim, de tudo que vi, o Londrina é melhor, o único que deve dar mais trabalho, e está acima dos outros adversários. Nem Atlético e nem Paraná estão no mesmo nível que o Tubarão.
Mesmo assim, o Coritiba é o grande favorito e deve terminar o Campeonato invicto. Alguns apostam em aproveitamento de 100%. Outros acham que é cedo para qualquer palpite. Eu ainda aposto em empates no meio do caminho, sem esta de 100%.
Aliás, isso tem tudo pra acontecer se a gente levar em conta alguns pontos. Mesmo com uma zaga veterana- a única peça do time mantida do ano passado - ainda toma uns gols que podem ser responsabilizados a falhas de marcação. Lucas e Leandro ainda parecem tentar um acerto melhor com os volantes de marcação. Acho que o problema está nas descidas dos alas. Treino e conversas dentro de campo devem, acertar estas falhas.
O Coritiba tomou gol em todas os jogos. Não fosse Rafhael Lucas viver grande momento, eu já deveria ter revisto minha posição de campeão invicto há mais tempo. Evidente que Marquinhos já deve ter observado estas falhas, mas me parece ser algo que depende mais de conversas entre os próprios jogadores, durante treinos e nos jogos.
Com estas duas questões, ataque funcionando e defesa ainda buscando acerto, lembro que nada é perfeito e as coisas nunca foram fáceis para o Coritiba.
Ano passado e no anterior- principalmente no Brasileiro - tivemos o problema inverso. Aliás, fazia tempo que não aparecia por aqui um atacante tão eficiente como Rafhael Lucas. Com ele, Negueba é outro que coloca vida no time. Fazia anos que não via um jogador tão ousado. Mais discreto que Negueba, Rafinha aprontava das suas, mas nunca chegou a tanto. Negueba tem uma alegria de jogar futebol que chega a ser contagiante. Ainda precisa e vai se soltar mais. Imagina o cara mais solto! Teremos mais irreverência, deboche, com um futebol quase circense e moleque, que só vi nos pés de Garrincha, Zé Roberto, Lela, Fio Maravilha e poucos abençoados.
A torcida ainda deve uma presença maior no próximo jogo em casa. Independente do resultado em Foz, o time e a atual diretoria, merecem confiança. A torcida precisa reaparecer e voltar a jogar junto, como nos melhores momentos do ano passado, mesmo que o Campeonato ainda não motive e não empolgue.
Não tenho informações oficiais, mas sei que a diretoria começa a rever muitos dos casos de sócios que optaram pelo cancelamento dos planos. A hora de voltar é esta. Quem sabe já na próxima rodada, chegando com um público na casa dos 10 mil torcedores, pelo menos.
Não é possível ignorar que uma das nossas forças, sempre esteve na arquibancada.
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