Arquibancada
Ontem à tarde encontrei um amigo e disse a ele que o Coritiba terminaria invicto este campeonato. Me virei, fui embora e fiquei pensando: que bobagem que acabei de dizer! O time mal engrenou, ainda esquenta e tô eu aqui fazendo previsões da boca pra fora.
Bem, a verdade é que a previsão andou mais um pouquinho, o que me fez sentir mais aliviado. Duas previsões, aliás. A primeira na semana passada, quando disse que Rafhael Lucas seria a grande surpresa da temporada. Com duas rodadas o menino já marcou três, coisa que não acontecia no Coritiba há anos. Um artilheiro de fato. Ainda é cedo sim, mas minha intuição e os fatos me fazem acreditar nisso.
O time ainda vai sendo ajustado, é verdade, apesar dos problemas como o afastamento de Rosinei, na escalação de ontem. Também a chuva que atrapalhou bastante. Ainda assim, sou capaz de manter minhas previsões de terminar este regional com mais um título e invictos. Porque não?
Gostei do time, principalmente no segundo tempo, apesar das condições do gramado. Fazemos o que há muito tempo não era possível fazer. Trocar sem perder qualidade. Parece que temos finalmente reposição, isso pra falar genericamente. Afinal, as substituições foram feitas por várias razões. Muitas delas provavelmente só Marquinhos as conhece. Mas a principal (imagino), testar alguns atletas em situação de jogo. Foi uma partida atípica, cansou a rapaziada que ainda inicia a temporada atrás de condicionamento físico.
De tudo, a segunda rodada dá mais confiança ainda a quem dela muito precisava. Para este começo, me parece que confiança seja uma palavra chave. Parece refletir mesmo um novo Coritiba, muito diferente do que terminou o ano passado. As duas rodadas deste regional, mesmo sendo com adversários fracos, em comparação aos que tivemos no Brasileiro, servem para trabalhar o psicológico que nos rondou em nuvem negra nos dois últimos anos.
Prova de que os ares são outros, foi a volta de Pedro Ken. Voltando pra casa, marcando um gol importante num momento decisivo do jogo. A bruxa parece estar mesmo dando seus rasantes em outros ares.
Me impressionou mais que tudo a drenagem do Couto. Durante a chuva que caiu ontem, horas antes do jogo, era possível olhar para o gramado e não imaginar uma partida de futebol ali. Em minutos, assim que a chuva diminuiu, a drenagem trabalhou e deixou o gramado em condições. Com pouco mais de uma hora, a bola rolou – com alguns pontos críticos – principalmente do lado das sociais, mas nada muito comprometedor.
Ainda quero ver este time em campo seco. Quem sabe na próxima rodada, contra o Operário.
Rumo ao título invicto (mais um)!
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