Arquibancada
Não vai bastar um bom resultado contra o Sport, no Couto Pereira. Vai ser preciso provar que é time que merece chegar nas oitavas de final da competição, coisa que não acontece há 7 anos. Para isso, ganhar bem no Couto e também na Ilha do Retiro, precisa ser o mínimo a ser feito. Do contrário, mesmo com uma vitória apertada em casa, me parece ser o fim da sequência na competição.
Mais do que sorte, vai ser preciso jogar bola nas duas partidas, coisa que ainda não fez este ano.
Quem sabe assim, alcance finalmente o momento tão esperado, de virada de chave, enterrando este lamentável início de temporada, conseguindo levantar a cabeça e encarar também o Brasileirão.
Uma classificação para as oitavas da Copa do Brasil, sonho de consumo de todo clube - do departamento de futebol aos dirigentes, não só pelo status, pela exposição e pelo dinheiro em disputa, precisa ser colocada como prioridade absoluta por todos neste momento.
Já foi o tempo da psicologia de vestiário. É preciso ser trabalhada a psicologia profissional, como há muito tempo o futebol adotou a fisiologia do esporte como aliada.
Se em outros tempos, o trabalho era feito por treinadores e até por dirigentes, coisa que vimos muito nos anos 60 e 70, com Evangelino Neves, agora é hora do trabalho profissional da psicologia entrar em campo. Me parece ser a hora do trabalho específico da psicologiua esportiva com o atual grupo, porque se não vai na bola, precisa ir no mental.
Até porque, a diferença técnica, com exceção de uns cinco clubes, o resto nivela igual, com ligeiras diferenças. E neste caso, um trabalho sério de recuperação de autoestima talvez faça alguma diferença e nos coloque em vantagem pelo menos contra o Sport.
Daí pra frente, acho que o que vier será lucro. Assim como ficar entre os 10 primeiros no Brasileiro. Se beliscar uma Libertadores, é pra comemorar como se fosse título.
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