Arquibancada
A Tribuna do Paraná publica na edição online de hoje, uma materinha sobre a chegada de Alisson Farias. No contexto, me lembrou muito Edu Coimbra, quando treinador do Coxa em 89, que falava muito sobre a função do treinador que, em muitos casos precisa ser mais de psicólogo do que conhecer futebol profundamente.
É verdade que Edu tinha um time com uma qualidade superior a que tem Eduardo Batista agora.
Edu falava muito sobre a necessidade de chamar alguns atletas no cantinho para conversar, fazer o cara expor suas dificuldades pessoais, fazendo desabafar e em alguns casos conseguiu arrumar a casa de muitos, com problemas que iam de conjugais a financeiros, ou na maioria dos casos apenas falta de maturidade.
Eduardo Batista parece ser o cara que deu a recepção certa a Alisson Farias. Se é o craque que dizem ser, veremos.
Vi apenas um tempo de jogo do Brasil de Pelotas, quando Alisson ainda disputava o Gauchão e sem dúvida é um jogador diferenciado. É talentoso e inteligente. Veremos aqui.
Eduardo parece ter tido uma conversa demorada com o rapaz e parece terem fechado um pacto.
Ganha o Coritiba se der certo. Sim, SE der certo, porque se não resolver será mais um problema.Oremos!
Sorte aos dois. Ao Eduardo que assume também uma postura de pai e a Alisson que se apresenta como novo reforço - o maior de todos desde que Samir assumiu o clube – e aqui quer fazer um recomeço de sua profissão.
Na semana passada lembrei de Zé Roberto, aqui mesmo em outra publicação. Um craque como nunca houve no Coritiba, mas famoso por gostar de se concentrar longe de seus companheiros de clube. Tinha seus lugares secretos para isso. Mesmo quando isso era feito em véspera de jogos importantes, em campo, no dia seguinte, Zé dava conta do recado e de sobra dava show.
Se Alisson fizer um centésimo do que Zé fez, já tá muito bom.
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