Arquibancada
Hoje sinto falta de Nelson Rodrigues e Armando Nogueira para dizer algo além do que leio nas redes sociais e na imprensa mundial sobre os 80 anos de Pelé. Os dois pelés do texto.
Merecedor de todas as homenagens, todas as manifestações são carinhosas, algumas reveladoras, mas quase todas contam quase a mesma história: a genialidade de Pelé para uma época de um futebol romântico, bem distante do que vimos nos campos hoje.
Eleger Pelé como rei do futebol, sempre me pareceu bastante óbvio, mesmo que você não concorde com isso. Julgo perda de tempo comparar Pelé e sua época, com que o resto do mundo do futebol produziu até aqui. Pelé foi o maior e ponto. Jogador completo, com todos os fundamentos e dono de um talento impressionante. O resto, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldão, Maradona e Cristiano Ronaldo, sem passar por Messi e Neimar e outros menos importantes, vivem em outro mundo do futebol.
Vi tudo isso de Pelé a Neimar e não perderia meu tempo com classificações ou comparações. O futebol do tempo de Pelé para o futebol moderno, são quase duas modalidades diferentes: Futebol foi o que Pelé jogou. Hoje o que ainda chamam de futebol, deveria ser chamado de outra coisa. Não que um é mais importante que o outro. Apenas são diferentes. Nem mais e nem menos importante, só precisa de outra denominação.
Quem sabe, lendo Armando Nogueira e Nelson Rodrigues, você entenda melhor o que quero dizer.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)