Arquibancada
O Coritiba tem na sequência, o Santos, no Couto, o São Paulo, fora, o Grêmio, de novo em casa, a Chapecoense, em Santa Catarina, e o Corinthians, novamente em casa.
Mas é o Cruzeiro neste domingo,o primeiro “osso” neste segundo turno. Uma sequência de tirar o fôlego. Muito provavelmente, depois desta série, com quase todos brigando pelo G4, teremos condições de medir o poder de fogo deste Coritiba de Carpegiani.
Lembro que na largada, quando começamos a bater cabeça e cair pelas tabelas, alguns arriscavam na avaliação, dizendo que tivemos azar, pegando os adversários mais difíceis no começo. Pois passou. Foram 19 partidas, todas igualmente difíceis, onde tivemos revelada a nossa incompetência absoluta.
Na frente e atrás. Tomamos muitos gols, perdemos muitos jogos, com um rendimento do ataque beirando o ridículo. Tendo o meio de campo como o principal responsável. Porque nem defendia cobrindo a zaga e nem ajudava na frente, abastecendo o ataque. Em campo e administrativamente fomos um fracasso desde o início de ano. Isso pra não voltar tanto tempo assim e falar de um passado mais longínquo, igualmente desastroso e tenebroso.
Neste primeiro turno, ficaram escancaradas nossas feridas,com muitas deficiências e por uma obra divina, ainda conseguimos terminar o primeiro turno fora da zona de rebaixamento.
Mas desta vez, o começo, de turno nesta sequência, é um recomeço. Cabeça nova, filosofia diferente, montagem de um time que não deve ser o mesmo que vimos até aqui. É o mínimo que podemos esperar.
Como dizem, antes tarde do que nunca. Carpegiani chega antes que termine o primeiro turno e nos devolve o sabor da vitória. Que já nem sabíamos mais como era, se salgada ou doce.
Por enquanto, Carpegiani talvez tenha tido mais sabedoria que os demais treinadores, para montar e mexer no time, especificamente nesta partida de estreia dele a contra a Ponte.
Na verdade, o time de Carpegiani, será conhecido mesmo agora, nesta rodada de abertura do segundo turno. Não só Berola como novidade, mas principalmente o que esperar deste time de Carpegiani? Um Coritiba melhor armado? Mais organizado? Precisa mesmo se articular melhor pelo meio, municiando o ataque que por falta desta articulação do meio, anda pouco eficiente.
Um novo começo, ou recomeço, se preferir o terceiro ou até o quarto ao já impaciente torcedor.
Meu crédito e minha total confiança, mais um a vez. Fico na esperança de que “agora a coisa vai”, espero.
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