Arquibancada
Não vi e nem acompanhei o atletiba. Uma forte gripe me tirou de combate e há três dias não saio de casa. Como estes remédios antigripais derrubam, mal consegui me ligar no jogo. Deitado, de 15 em 15 minutos tinha informações da partida pelo celular.
Um a zero foi o meu placar aqui no bolão do COXAnautas. Só não podia imaginar que com um gol do estreante Kazim. Aliás, no meio da semana, também pelo celular, conversava com Alex -10, sobre o volta da mística camisa no Coxa. Disse a ele: “a sua 10 está de volta, imagina se o cara se consagra, com um gol”? - Gol não é a dele, me respondeu Alex.
Concluímos a conversa torcendo para que Kazim fizesse o dele, mesmo que sua entrada no decorrer da partida ainda não fosse certa. Entrou e fez. Pelo que leio hoje, foi um jogo fraco tecnicamente, mas de muita luta, aliás como todos os atletibas, especialmente dos últimos anos, onde a técnica no futebol deu lugar à luta.
Vencer um atetiba nesta circunstâncias, é especial. Aliás, pra lá de especial. Além de representar uma recuperação, ser um fator motivacional diferente, dá ao Coritiba três pontos preciosos, e se não sai da ZR, pelo menos volta a ter esperanças e se manter na porta de saída já para a próxima rodada. É que hoje ainda tem jogo e Botafogo e Santa Cruz não podem vencer. O Batafogo joga fora, contra o Atlético Mineiro, e o Santa Cruz em casa, contra a Ponte Preta.
Outra grata surpresa me parece ter sido a entrada de Iago, que mais uma vez entrou bem, dando muito trabalho ao adversário. Não ousaria mais tirá-lo do time. Aliás, Kazim e Iago, definitivamente são dois novos problemas que Pachequinho ganhou e vai ter que dar um jeito de resolver. Vai ter que achar lugar para os dois neste time.
Também fico feliz em saber que Carlinhos acertou uma boa partida. Sei do seu esforço e das tentativas de voltar e ser o bom e velho Carlinhos do passado. Com força no ataque e recuperação para defender. Pelo que leio, ontem voltou a fazer com eficiência este papel.
Mas o grande destaque deste atletiba foi o turco Kazim e uma coisa parece inegável: ele tem estrela. Lembrei de Joel, na sua estreia contra o São Paulo, também no Couto, numa partida de vida ou morte, ano retrasado.
Fica a esperança renovada de tudo recomeçar. De vida nova, de novos ares com peças importantes surgindo como solução.
Pachequinho vai tendo o óbvio para escalar. A não ser que forças ocultas trabalhem contra. Não vejo como Iago e Kazim ficarem de fora nas rodadas. Tá certo que Kazim ainda precisa ganhar mais ritmo, mas Iago precisa sair jogando. Não é de agora que conquistou este lugar no time. Tem entrado no segundo tempo e mudado o jogo.
Respiramos novos ares. Nada como um atletiba para ganhar vida nova. Isso precisa ser bem aproveitado. Tem uma fundamental importância para a continuidade do campeonato. É preciso saber tirar proveito disso.
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