Arquibancada
E agora? Sem Kleber o time jogou um futebol impecável, pelo menos no primeiro tempo, coisa que poucos acreditavam. Foi além, fez 4. Sem Kleber um Coritiba quase irretocável. Mas calma lá! Foi só uma partida entre tantas que ainda tem pela frente. Claro, que não dá pra deixar de comemorar. Faz tempo que não vemos um placar assim, tão elástico, e contra um grande que até bem pouco tempo brigava entre os quatro primeiros. claro, faz bem para a auto estima. Todos, torcida e elenco precisavam disso. Mesmo assim, é preciso colocar os dois pés no chão.
Pois então, que se comemore, mas que a empolgação não tome conta, especialmente dentro de campo.
Rodada após rodada. Ponto sobre ponto, vamos levando e quem sabe lá na frente, o sonho possa ser maior que apenas brigar para não cair. Possível é, mas sabemos muito bem quem somos e até onde podemos ir.
Ainda me coloco entre os de discurso reservado. Consciente sim, que temos um time agora organizado, com comando, com as peças ainda em ajuste, algumas ainda sendo testadas. Inegável que a sorte, a competência e a estrela de Carpegiani, estão fazendo a diferença. Carpegiani nos deu de volta um time, nos fez de volta torcedores do velho e bom Coritiba que tanto pedimos e parecia quase perdido.
Vale ainda lembrar o discurso de nossos dirigentes, coisa que só irritou os mais atentos, quando pregavam no inicio do ano que tinham montado um time para disputar o título. Os mesmos dirigentes que rodadas mais tarde, diziam que tínhamos apenas um time para brigar para não cair.
O falso discurso político, de ocasião, não pode dar novamente o tom desta nova fase. Somos torcida e time, sem ninguém neste meio de caminho. Vamos ao estádio apoiar nossos atletas, que vestem e representam nossa camisa. Isto é Coritiba: torcida e time, nada além disso.
Avante, Coxa!
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