Arquibancada
Admito que minhas aparições por aqui quase desapareceram. A culpa é das redes sociais que me acomodaram nos vídeos que passei a publicar em minhas contas. A comodidade de gravar me deixou preguiçoso e acabei trocando a vontade de escrever pelo conforto e rapidez de gravar vídeos. De qualquer forma, escrever ou falar sobre o Coritiba, ainda é um desafio e um prazer, como sempre foi.
Há algum tempo deixando de lado o perfil reclamão de dirigir críticas ao comando do clube, mudando o repertório, trocando de personagens como Bruno Dancona, Treecorp, Willian Thomas por Jacy, Morisco, Seba, Ronier e Jusué, o cenário no Couto e na alma da torcia, também passou a ser outro.
Recuperamos, pelo menos eu, o gosto de ir ao estádio e ver um time que nos representa. Desde o manifesto organizado em São Paulo, na Faria Lima, em frente ao prédio/sede da Treecorp, as coisas mudaram. Foi a virada de chave que tanto pedimos. Ganhamos respeito dos novos dirigentes e os resultados começaram a aparecer em campo.
Mesmo com a gangorra que é a Série B, nesta alternância de bons e maus resultados, dentro e fora de casa, o time é outro. Estamos muito próximos do grande objetivo do ano que é o acesso à elite do futebol brasileiro.
Sobre o time, treinador e alguns atletas, temos uma variedade de opiniões. Uns gostam e outros não do Mozart. Teimosia, forma de armar o time e algumas escalações fazem parte do cardápio nos pré e pós jogo. Qualidade de alguns atletas também é tema de discussão nas rodas de bate-papo. Mas uma coisa acho que é inquestionável. Desde quando o time passou a nos dar confiança, a torcida comprou a briga pelo acesso. A resposta está na média de público, aumentando a cada rodada. Ir ao Couto Pereira nas últimas partidas, é se emocionar. É como ver 30 mil pessoas em campo, jogando junto com o time o tempo todo. E neste caso, acho bem oportuno registrar que a regência desta festa que vemos na arquibancada do Couto, é da Império Alviverde, ultimamente pagando um preço bem alto com punições injustas impostas pelo Ministério Público.
Ainda faltando mais de 10 rodadas, nossa situação está indefinida. Aproveito para chamar quem ainda não comprou a ideia de fechar esta corrente positiva em torno do time que nos representa e deve nos levar de volta ao nosso lugar. Entendo que lá dentro, todos estão dando o que de melhor podem oferecer. O grupo me passa a imagem de estar fechado, assim como a torcida também entendeu que o momento é o melhor dos últimos anos e não pode ser desperdiçado.
Torcendo em casa ou no Couto, “somos todos Coritiba!”
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