Arquibancada
Argel anda me lembrando Sandro Forner e Eduardo Batista, que juntos conseguiram na história Coxa, reunir um dicionário de bobagens, como se torcedor fosse idiota.
As coletivas pós jornada, andam tendo os mesmos efeitos que tiveram ano passado, mais irritando do que esclarecendo, ou elucidando dúvidas que a gente, do lado de cá, às vezes não consegue ver. O óbvio com algumas mentiras andam sendo ditas, o que subestima a inteligência de quem conhece o mínimo de futebol e acaba se irritando com conversas que se reptem.
Creio que é melhor admitir o óbvio, mesmo que isso indisponha o treinador com o grupo ou alguns atletas, do que juntar um monte de bobagens e repassar para o torcedor, como se fosse ele a parte que menos interessa nesta história.
Frases como “tivemos mais volume de jogo, pressionamos o adversário que jogou o tempo todo fechado”, não refrescam e todos sabemos e, antecipadamente podíamos prever. O segredo está em saber furar estes ferrolhos que montam e trazem para jogar aqui em Curitiba.
Como disse o amigo Admir, comentarista aqui do site, a saída para isto está em ter competência para fazer o primeiro e abrir a defesa adversária. E isso passa pela competência do ataque, que o Coritiba ainda não tem, mas precisa encontrar rápido, porque o tempo passa e logo o ano termina.
Contundência, eficiência, pontaria, persistência, drible, quebrar a primeira linha é o que precisa o Coritiba nestes jogos, Argel. Um ou dois jogadores capazes de fazer isso, do contrário, o milagre não virá. Aliás, este ano acho que é a terceira ou quarta vez que uso a expressão milagre nestes textos por aqui no blog.
Seria isso que gostaríamos de ouvir nestas coletivas. Soluções que resultem em gol, que seja apenas com um, mas que nos dê vitórias e não apenas domínio das partidas e mais posse de bola ou “volume de jogo”, como você prefere definir.
Já vamos para o final da primeira fase do Regional e ainda não vencemos em casa. Já passou da hora de achar uma solução para este ataque, que até aqui pouco ou quase nada fez. Ainda precisando levar em conta que o artilheiro do time é um zagueiro. Motivo de sobra para entender que algo está errado e precisa de uma solução urgente.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)