Arquibancada
Célio foi um daqueles caras que dá para classificar como responsável pela formação da gente como torcedor. Além dele, muitos outros daquele mesmo período, que nos conduziram, ainda crianças, por este mundo do futebol.
Célio era quase como da família, frequentando muito a casa de uma prima, também amiga de Krueger e de tantos outros craques daquele Coritiba, que bravamente sobrevive em minhas lembranças.
Célio, Nico, Modesto, Berto, Bequinha... depois a geração seguinte com Claudio Marques, Oberdan, Hermes, Hidaldo... até chegar nos mais recentes, que para muita gente ainda não são tão recentes assim, ainda fazendo parte do grupo dos fósseis, achados só em escavações paleontológicas como a que faço esporadicamente aqui, ou no livro que lancei em outubro.
Junto com Célio vai uma bela história, de uma época brilhante do futebol. Aliás, o Coritiba parece ainda sobreviver apenas nestes achados históricos que insistem em reaparecer na vida dos mais saudosos que ainda circulam por aí.
Uma geração que está morrendo. Os que ficam recontam os feitos dos que vão. Caso de Célio e de tantos outros que já se foram. Nos restam ainda muitos, com muitas histórias boas para serem lembradas e contadas. É o que temos para o momento. A saudação e ainda o respeito por uma história escrita por um clube de futebol que chamamos de Coritiba.
Quem sabe, com um pouco de sorte, seja justamente através desta história, que renasça um novo clube, com mais 100 anos de história para ser contada, por uma nova geração de torcedores, com novos feitos, novos ídolos.
Avante, Coritiba!
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