Arquibancada
Umberto Louzer não é o primeiro a chegar por aqui com a mesma conversa de que "precisamos ser proragonistas". Disso sabemos e é aí onde mora o nosso principal problema : precisamos ser, um dia fomos mas não conseguimos mais alcancar este protagonismo.
A mesma conversa de Eduardo Batista e de Argel. A conversa de se sentir honrado em trabalhar no Coritiba, servia quando nos dávamos ao luxo de escolher TREINADOR, agora não. Vem os de segunda ou até terceira linha e mesmo assim chegam laçados, em alguns casos até sabendo que seus dias por aqui serão curtos.
Macaco velho, assina contrato longo, pelo menos até o final da temporada. Sem ambiente, o namoro se desfaz e será mais um a se somar aos demais, brigando pelos seus direitos milionários na justiça do trabalho, fechando mais um ciclo vicioso que no Coritiba nao tem fim. Os erros se repetem e o clube já não suporta mais tamanha incompetência.
Hoje depende de uma série de circunstâncias. Como tudo no Coritiba, nos últimos anos, tudo vira aposta. Porque não há mais nada a fazer a não ser contar com a sorte. Foi o que nos restou. Prevalece a máxima "o corpo paga quando a cabeça não pensa".
De jogadores encostados a treinadores desprestigiados, procuram no Coritiba uma vida nova e nós sem opções aceitamos e até oferecemos espaço a esta gente. Não é o caso de Louzer que até estava empregado, mas viu no Coritiba o que aqui nao existe mais: projeção, prestigio e glamour.
É de apostas, até absurdas que temos vivido, como trazer Pablo, por exemplo, o artilheiro sem gols. Como foi com a renovação com Argel, e outros absurdos injustificáveis. E deve ser assim com todos estes novos recém contratados, com exceção de Rodrigão, Sávio mais um ou outro.
Nosso nível de exigência tá tão baixo, que os atletas que seriam banco em outros tempos, hoje ostentam o status de titular absokuto e até de craque.
Um dia após a bomba colocada no ar pela editoria do site COXANAUTAS, quando se esperava uma retratação ou contestação ou explicações, Samir convoca a imprensa para sutilmente anunciar o " fim do clube". Sim, foi pelo menos o que entendi na matéria publicada na edição de hoje da Tribuna do Paraná.
A proposta, segundo ele próprio, que seria de ajuste financeiro, naufragou. Hoje o clube deve mais do que quando este G5 assumiu. No entanto, seguem com as mesmas decisõe, sem mudança, sem uma postura de choque, a não ser contratar um profissional da área de marqueting, que já trabalha para vender a marca Coritiba Foot Ball Club.
Me digam senhores, que grande investidor, que tenha a necessidade de anunciar a sua marca, usará o nome Coritiba como caminho? Quem sabe a Loja do Pedro, o mercadinho do seu Orlando, ali do Sítio Cercado? Dinheiro que não paga a tia do cafezinho. Mesmo que pipoquem com logos de anunciantes pelo uniforme todo, como fazem os clubes pequenos, não pagam a folha administrativa do clube. Grande investidor não colocará a sua marca no iniforme do Coritiba.
Venho responsabilizando todos os últimos presidentes, mas Samir é o cara da tampa do caixão.
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)