Arquibancada
Houve finalmente mudança. E a principal foi do fim pro começo, de traz pra frente.
Não ter mais as repetitivas e cansativas coletivas de Sandro Forner, depois das partidas, já é um bom começo, com todo respeito ao treinador. Abraço Sandro, que você seja feliz em sua carreira ou no que escolher pra fazer na vida.
Mesmo que a maioria tenha saído do Couto mais aliviada, com um time pelo menos briguento, Eduardo Batista deve ter se assustado. Se isso tá bom ou melhor, imagino como era antes - deve ter pensado o novo comandante Coxa.
- Pois é, Eduardo, a encrenca é esta. Precisa melhorar muito para ter um time pra ficar na ponta da tabela, brigando pela classificação, e ter esperança de voltar à primeira divisão.
Vejam que antes a volta era admitida como campão, agora já é possível admitir ficar entre os 4 primeiros, tamanha a distância deste time do Coritiba para um futebol sequer razoável.
Pra explicar melhor, basta pegar o futebol de Vinicius Kiss como exemplo. Não só pelo gol, mas foi quem mais conseguiu dar alguma movimentação a este meio de campo desde que o Coritiba começou o ano. Ouvi por aí, alguns falando que Kiss foi o “motor do time”. E foi, motor de bicicleta elétrica, mas foi. Pelo menos foi o primeiro que se apresentou para a função. Antes tínhamos um ataque que andava à remo, em canoa furada.
A vitória sobre o Atlético- GO foi um bom começo. Alivia, tirando o peso grande e o desconforto das últimas posições, colocando agora o time numa situação intermediária da tabela, dando mais tranquilidade para Eduardo Batista trabalhar.
Primeiro o Coritiba precisa perder este medo, o trauma de time sem coragem, que joga atrás, apenas se defendendo, como foi até aqui e fez ontem no começo da partida. É preciso acreditar. Uma tarefa que o novo treinador terá, além de montar um novo esquema de jogo, e principalmente trazer jogadores que cheguem vestindo a camisa de titular. Eduardo Batista precisa mandar mais que Augusto Oliveira no departamento de futebol, desta forma terá um bom começo no Coritiba.
Pode ser o início da saída desta situação vergonhosa e muito desconfortável. Com isso ganha Samir, que terá a torcida mais segura e as atenções se voltam ao que interessa, que é o futebol.
Com vitórias, volta a segurança ao torcedor que precisa ter de novo um time de futebol para torcer. Estamos loucos para voltar a acreditar que ainda dá.
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