Arquibancada
É numa matada de bola, num passe, num deslocamento, numa descoberta de um companheiro em melhores condições onde é possível ver a diferença deste Coritiba para o do ano passado. Giovani é um 10 que não temos há muito tempo. Rodrigão, no seu estilo de centroavante carismático, marcando logo na estreia, vão nos dando esperanças que com um pouco de sorte possamos terminar 2019 melhor do que fizemos em 2018.
É pouco, muito pouco se o sonho é terminar o ano subindo de divisão. Porque estar entre os melhores do regional, parece ser obrigação e não é uma tarefa impossível, mesmo sem nenhum dos grandes nesta fase final de turno.
Muito trabalho terá Argel pela frente. Porque mesmo com a ambientação de alguns dos recém-chegados, o time não deve ser muito diferente do que está jogando. Deve melhorar, mas vai precisar de muito mais que trabalho de todos, o que não assegura uma Copa do Brasil e Série B com mais qualidade e de melhor desempenho do que precisa fazer.
Um nó na zaga precisa ser desfeito. Os dois gols tomados pelo Operário, foram de falhas, antes cometidas da mesma forma, só mudando os personagens. Os laterais que descem mais e melhor agora, precisam de cobertura que não estão tendo.
Iago e Vitor Carvalho ainda precisam mostrar mais futebol para saírem como titulares a cada partida, especialmente Iago que até agora, numa longa história como titular Coxa, tem a seu favor apenas um histórico de correria e de um belo gol no atletiba passado. Muito pouco para um atacante de um time como o Coritiba que se apresenta como grande e tem pretensões bem maiores do que o futebol que Iago mostrou até aqui.
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