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Sergio Brandão03/01/19, 10h13
Arquibancada

Ainda sem novidades

Se levar em conta que quanto mais melhor, a promessa próxima de 8 novos jogadores seria um bom começo? Porque a chance de acertar aumenta, mas sabendo que a chance de erro também é grande.

Minha teoria leva em conta o ano passado, quando para o início da temporada, trouxeram apenas dois novos jogadores – o meia Simião que veio do rebaixado Avaí, reprovado pela maioria dos torcedores e o paraguaio Cesar Benítez, igualmente reprovado.

Agora falam em 8 contratações. Deles, nenhum que encante. Mas era de se esperar que fosse isso mesmo, sem sequer um jogador de ponta. Afinal, ainda ontem quando falavam em Muralha como substituto de Wilson, que vivia dias de namoro com a Chapecoense, logo Muralha foi descartado porque o goleiro alcança padrões salarias bem distantes dos padrões propostos pelo Coritiba. Imediatamente Wilson foi confirmado, pelo menos por enquanto. Cabe aqui uma reflexão: vejam só, Muralha acima dos padrões salariais do Coxa. Nossos padrões estão mesmo muito baixos.

De minha parte, não alimentei sonhos. Não achei que Samir ousasse, já que os padrões salariais para 2019, são anunciados como mais baixos ainda, já que Samir em 2018 ainda trabalhava com parte do grupo montado por Bacellar. Contratos acima dos padrões anunciados pelo atual G5, estavam com seus dias contados, fato que se confirma agora.

Para o dia 7, portanto na próxima segunda -feira, o clube repete o tal do Media Day, com o anuncio de todo o elenco que iniciará os primeiros jogos da temporada, embora oficialmente os trabalhos já tenham começado na quarta-feira, (2).


A quem interessar:

Se temos algumas diferenças políticas, parece terem ficado bem claras na publicação desta quarta-feira (2), aqui na coluna que não é por acaso que ganha o título de Arquibancada. Aos senhores leitores, mais uma rápida colocação, com o único objetivo de encerrar o assunto.

Desde muito cedo vivo a política, coisa que não precisa ser aprofundada em novas análises. Além da influência familiar, embora meu pai e minha mãe sempre tiveram preferências de direita, mas convivi familiarmente sempre com a oposição. Nem por isso meus pais deixaram de ser pessoas extremamente importantes na minha vida. Me ensinaram caráter, honestidade, trabalho e luta, muita luta. Foi a herança que me deixaram e agradeço. Foram os maiores amores de minha vida, depois dos meus filhos. Minha profissão e a escolha de alguns caminhos e tudo isso, me levaram ao que sou hoje... um entendimento que não é político, mas de vida.

Não é preciso ser inteligente para saber que convivemos num espaço nada amistoso, porque aqui falamos de futebol. Misturar política com ele é colocar gasolina em incêndio. E foi o que vimos na publicação anterior.

Para quem me acompanha há 5 anos, publicando colunas por aqui, sabe que nunca houve sequer uma publicação com o tema política, a não ser sobre a política interna do clube.

Sem arrependimentos e com suas consequências. O momento era aquele, se é que me entendem. Tudo está claro em texto. Não foi uma coluna casual. Sem arrependimentos, espero não ser necessário voltar ao tema.

Não fui entendido por muitos e agredido por uma imensa profusão de textos raivosos. Não me surpreendi, como também não levo em conta manifestações assim. Mas também feliz com o apoio de muitos, e a educação de outros que mesmo não compactuando com minhas ideias, mas se manifestaram contrários de forma educada.

Retomo o assunto apenas para dar a ele o encerramento, pelo menos de minha parte. Com as posições de cada um bastante claras- a minha e a de vocês. Imagino que no mínimo nos respeitemos em nome da boa convivência como sempre foi a marca deste espaço. Falando sobre o Coritiba, seus problemas, suas glórias, suas vitórias, derrotas e problemas.

SAV

Sergio Brandão

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