Arquibancada
Claro que já tem torcedor torcendo o nariz com o empate em 1 x 1 com o Brusque. Isso é o que se pode chamar de não gostar de perder nem em treino. Mas é possível entender, se a gente lembrar do nosso passado recente. Principalmente pela falta de paciência e de desconfiança que ronda o Alto da Glória há anos. Mas guardado o exagero, é claro que a condição de treino/ teste e não jogo oficial, tira qualquer peso que queiram dar a esta partida, amistosa, treino ou como queiram chamar.
A hora de cobrar é quando jogar a primeira partida oficial e não convencer ou na pior das hipóteses se der alguns sinais de que mudamos de presidente, de treinador, de jogadores, de formato de gerenciamento e ficar com a mesma cara de antes.
A estreia anda sendo protelada e a hora não chega. Ansiedade de ver logo este time em campo, acredito ser o desejo de todos. Especialmente as estrelas como Gamalho, Romário, Farias e Robinho. É neste quarteto que parece estar a aposta de todos. Claro que além da qualidade, ainda é preciso ver se o que chamam de química, vai vingar. Ainda há quem duvide ou aposte que W. Farias e Robinho não são mais os mesmos. E não são mesmo, mas com um porém: estão mais velhos e mais experientes, sim, o que talvez seja nosso diferencial para a Copa do Brasil e Série B.
Lembro que quando Robinho saiu daqui pro Palmeiras, escrevi que era uma pena porque era o que tínhamos de melhor naquele momento. A única boa opção para a camisa 10. Isso foi logo depois da aposentadoria de Alex. De lá pra cá, nunca mais tivemos um 10.
Pela inteligência de Robinho, acredito ser o jogador ideal para a posição. Por causa da experiência, inteligência e qualidade que ainda não deixou de ter. Para uma segunda divisão, acredito ser uma boa pedida.
Tenho fé que depois de anos, seguiremos com um tiro mais longo na Copa do Brasil.
Não será o empate com o bravo Brusque que vai me tirar o sono.
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