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Arquibancada
Uma torcida e um ídolo que vão pra história. Kruger merecia esta homenagem. Melhor que tenha sido assim, nascida, realizada e principalmente com arrecadação dos recursos, feitos totalmente pela torcida.
Me orgulho de ter feito parte desta campanha. Me orgulho de ser Coxa-Branca. Esta mobilização me dá ainda mais certeza disso. É um momento único, sem dúvida. Me orgulho, me orgulho e me orgulho muito disto tudo. Este é meu sentimento e de toda nação Coxa, certamente. Um momento que vai pra história do clube, como mais uma de suas grandes conquistas, nestes mais de 100 anos de história.
Desta vez, um título legítimo da torcida, uma conquista só dela, que jogou o tempo todo na luta por esta campanha- que acaba por ela mesma - se revelando ser muito maior que uma homenagem a um craque, um ídolo. A gratidão não está simbolizada apenas numa estátua, mas na mobilização, na necessidade que a torcida sentiu, de justamente agora, neste momento histórico do clube, homenagear quem mais se deu, mais trabalhou pelo Coritiba.
Com esta campanha, a torcida mostra que apesar de muitos, ela ainda é o maior patrimônio do clube: grande e capaz, de muito mais do que podem supor. A força está na união em torno de uma causa, quando esta é justa e merecida.
Kruger virou símbolo nesta demonstração de amor e gratidão de uma nação de apaixonados. Fica a lição para quem ainda não entendeu. A lição que o Coritiba é sua torcida e os homens que de fato vestem estas cores serão sempre respeitados, se conquistarem nosso coração, mas acima de tudo se doando com o mesmo amor que nasce na arquibancada e como Kruger fez.
A marca registrada desta campanha que termina arrecadando integralmente o dinheiro para que finalmente possamos homenagear o maior ídolo, nesta história de mais de 50 anos de serviços prestados ao seu clube do coração, podia ser apenas mais uma homenagem, de tantas que já se prestou no mundo do futebol. Para quem vê de fora, até pode ser isso, mas para nós não. É muito mais que isso. Ela ganha o tamanho da maior homenagem feita a alguém, na história do futebol.
Ainda resta organizar uma festa do tamanho desta mobilização para o dia do descerramento do estátua. Que os dirigentes tenham esta sensibilidade, que tenham entendido o recado e se mobilizem. Não se trata de suntuosidades. Nos basta, e deve bastar a Kruger, a demonstração do mesmo amor que norteou toda a campanha.
Parabéns meu caro Kruger! Seria óbvio dizer que você merece tudo isso. Eu ainda quero mais. Sim, que o Coritiba tenha nomes como o seu, sempre dignos da mesma homenagem. Só assim, com este espírito, seremos capazes de nos fazer entender. De que com demonstrações como esta, seja possível explicar o amor que sentimos por este clube de futebol, que chamamos de Coxa. Mas, surja quem surgir, você sempre será o nosso eterno Flecha Loira!
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11 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
