Arquibancada
Na coluna passada revelei aqui minhas conjecturas sobre o que Samir estaria pensando sobre este novo Coritiba, depois da goleada de 5x1 em cima do Toledo. Pois ontem, depois da derrota, ops, empate com o Azuriz de Pato Branco, pensei o mesmo. Não que esteja supondo que Samir tenha se transformado num torcedor contrário as ações da nova diretoria, mas que no mínimo não deve conter um sorrizinho de canto de boca dizendo intimamente que as coisas não são assim tão simples como estavam parecendo. E de fato não são.
Mesmo com as poucas modificações feitas nesta partida de ontem, quarta-feira (21), não é justificável o fraco futebol apresentado pelo Coritiba. Não cabe mais a desculpa de falta de entrosamento. Só aceito que a ideia, que a tolerância deve ser por todo o Campeonato Regional, mas já deveria mostrar alguma qualidade, sem estas alternâncias, esta instabilidade de alguns atletas e do conjunto também. Ainda que veja ainda muita gente justificando o empate pela qualidade do adversário. Oras, é daí pra cima o que enfrentaremos na segunda divisão, sem levar em conta a qualidade da Copa do Brasil que a partir de agora é outra competição.
Coritiba e Azuriz me lembrou muito o velho e limitado time que terminou a temporada passada. Sem criação no meio de campo, com consequências graves no resultado porque acaba não criando oportunidades de gol. E mesmo que o argumento seja a proposta do Azuriz de ter vindo fechado, jogando por uma única bola, é bom lembrar que a vacina contra isso é criar de duas a quatro opções de jogo para furar o ferrolho adversário, situação que também será muito comum na Série B.
Por tanto, que venham as demais rodadas do regional para acertar o time, que venham mais reforços e se possível contratações de peso, porque assim, não vai subir.
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