Arquibancada
Não conheço clube com esta relação forte e afetiva com ex-atletas ou até de quem passou por aqui, jogou ou trabalhou e foi embora, mas que acabou voltando.
Pachequinho, Tcheco, Alex, Marcelo Oliveira, Rene Simões, Rafael, Mozer, o próprio Evangelino, Vialle, e tantos outros nomes que tiveram vínculo além do normal com o clube. Não me surpreenderia se Sandro Forner reaparecesse como novo indicado para o cargo de treinador (foi só uma piada de mau gosto).
Pachequinho é um deles, como atleta e treinador. Como treinador viveu momentos que muitos apostaram ser o fim definitivo da relação. Vialle- como cartola do clube. Encara agora a terceira tentativa de finalmente se eleger presidente do clube, depois da última tentativa e bater trave.
Tcheco já foi do céu ao inferno, também como treinador e atleta. Como atleta teve uma história que se sustenta até hoje, nem tanto como treinador. Assim como Pachequinho. E assim segue o Coritiba, fazendo amigos definitivos, mas cada vez mais distante de sua torcida. Não que este texto seja uma crítica à volta de Pachequinho, pelo contrário. Como auxiliar, creio ser o nome ideal.
Isso talvez explique uma série de questões que nos debatemos para entender, nestes anos acumulados, tentando descobrir a alma deste clube.
Uma relação que alcança o inexplicável. Vai na boa com alguns ex-funcionários, mas se afastando cada vez mais do que deveria ser seu principal objetivo, a torcida. Viramos um clube de conselheiros que se bastam.
Mais uma vez, depois de três anos, chegamos perto do que define a vida do Coritiba para os próximos três anos. Nova eleição que definirá o caminho por outros três anos, para deleite de um conselho do “ bolinha”.
É disso que vivemos: de apostas, não só no comando do clube, mas que se refletem no elenco, ultimamente montado nas mesmas apostas que nunca deram ou trouxeram resultado.
Com Pachequinho, Vialle ou Follador... que Deus nos guie, sempre.
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