Arquibancada
Não podia ser muito escancarado porque foi um atletiba e decisivo, mas entre a torcida Coxa, havia um grande temor pelo confronto, porque finalmente, depois de anos estaríamos frente a um adversário no nível que o Coritriba terá daqui pra frente, no Brasileiro. Poucos admitiram, mas havia inclusive o temor por uma goleada.
Ontem (2/08), não foi uma goleada. Pelo contrário: com muito alívio o Coritiba saiu da baixada com gostinho de superação, afinal quase mantém a vantagem que tinha e se não fosse a única bobeira da zaga, manteria o empate como vantagem para a partida de quarta, no Couto.
Fez um primeiro tempo surpreendente, sem se amedrontar com o adversário, e até criou oportunidades para vencer. É verdade que o raciocínio que faço, leva em conta o Coritiba que montaram e não a sua tradição vitoriosa. Porque sair da baixada comemorando derrota não é bem o que conta a nossa história, pelo contrário. Não é por acaso que são chamados de fregueses e donos do nosso salão de festas.
Torcemos pelo que temos e não pelo que sonhamos ter. Com um pouco de sorte e bom senso, a partir de dezembro, teremos de volta o velho e bom Coritiba. O resultado das eleições dirão isso.
No acabamento deste time para o brasileiro, pela movimentação de bastidores, parece que virá apenas Guilherme Parede e lambam os dedos.
Senhores, creiam, quatro ou cinco times que vão disputar a primeira divisão estão acima do Coritiba. O resto está no mesmo nível. A pandemia e a mudança no calendário e até a baixa no nível salarial, equiparam muitos.
Voltando ao atletiba. Temos futebol necessário para vencer o Atlético. Pena que será mais um jogo que será visto pela tv, porque do contrário, seria mais um atletiba de casa cheia. Ganhar o estadual tem um gostinho especial, principalmente em cima deles. E comemorar dentro do Couto, não tem preço.
Mas insisto : não podemos perder o foco no Brasileiro que começa em seguida porque para nós, muito especialmente, será uma competição com eleições internas, bem no meio do campeonato e isso pode significar mudanças no departamento de futebol, o que pode não ser bom, dependendo das circunstâncias e de como estiver o time na competição.
Não dá, mais uma vez, para deixar que a política clubística prevaleça sobre o futebol.
Agora não.
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