Arquibancada
Não há como pelo menos esperar por algo novo, mesmo que nada de novo tenha acontecido. Desta vez, fora de casa, em Criciúma, pela enésima vez, fica pelo menos a pontinha do “agora vai”.
Aqui ninguém é bobo. Pelo contrário, todos reunimos uma boa rodagem por estes caminhos pelo qual o Coritiba tem andado. Por tanto, não sobra ilusão para este recomeço. Sobra, isso, sim, a vontade de ver uma reação, mas por enquanto só vontade. Que seja inexplicável, mas que o Coritiba faça finalmente o caminho do G4, a partir de agora, nesta partida de terça, fora de casa, no interior catarinense.
Sentimento concedido ao torcedor, mas que não pode ser de dirigentes, como fizeram neste período, Pastana e Samir, numa somatória de bobagens que nem o mais fanático torcedor foi capaz de acreditar que viveremos novos tempos no Alto da Glória. Pior que isso será trazer um bom resultado de Criciúma e novamente ter que ouvir o ufanismo diretivo de Sanir e seus comandados.
No meu caso e de muitos daqui, será preciso um conjunto de combinações para que o sentimento positivo predomine. Além de um bom resultado em Criciúma, será importante ser convincente, com alguma qualidade técnica tática que justifique os 30 dias de treinos.
Também será preciso Louzer não errar em suas escalações e nas trocas, se necessárias. Sem querer entrar no mérito, e fugindo da situação de ter que colocar alguns atletas na cruz, mas o retorno de alguns, principalmente os provenientes do departamento médico, parece que é chegada a hora de dizer finalmente a que veio.
Mais que isso: gostaria de ver um time arrumado dentro de campo, jogando para Rafinha e Rodrigão -por enquanto os dois únicos nomes que podem acender esta luz de esperança na briga pelo G4.
Não é possível que em um mês não tenham treinado uma, duas ou até três jogadas que coloquem estes dois atletas em melhores condições de trabalhar com mais qualidade, ou pelo menos com a qualidade que sabemos que os dois possuem.
Rogo por peças de xadrez melhor ajeitadas dentro de campo. Como por exemplo, Giovanni definitivamente como volante um pouco mais adiantado, de Vitor Carvalho esquentando banco e outros mais até fora do grupo ou com muito boa vontade também no banco.
Definitivamente o Coritiba ainda anda tendo mais sorte que juízo. Anda abusando da sorte. Esta parada pode ter sido providencial para todos, mas ao Coritiba ainda mais porque é ou deveria ser o grande nome desta série B. Se alguém tem compromisso com o sucesso, entre os 20 participantes, o Coxa é o que deve ser cobrado.
A parada foi providencial sim, mas infelizmente as notícias vindas do CT, não são animadoras, a não ser que em treinos secretos, o treinador tenha achado o X da questão e Louzer nos dê finalmente um time para torcer, mesmo que a qualidade do conjunto não seja lá estas coisas.
Fica mesmo a esperança de acreditar no milagre da multiplicação ou da transformação de um cabeça de bagre, numa bela pescada.
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