Arquibancada
Eu dizia na semana passada que não dava pra aceitar um time com qualidade inferior ao que foi contra o São Paulo. Era o respeito pela pequena evolução que apresentava o time. Conseguiu ser pior. Como aqui a gente se repete nas críticas, então vou transcrever o que disse nas redes sociais ontem à noite.
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Dá pra gente conjecturar sobre dois ângulos: a primeira é o jogo deste domingo contra ao Bahia, a segunda é olhar pro campeonato todo. Nas duas situações uma conclusão: já vi todo mundo jogar neste brasileirão e indiscutivelmente temos o pior time da competição. E mesmo que alguém tente arrumar a casa como faz o novo treinador, Antônio Carlos Zago, pecamos na qualidade técnica. Não temos zaga, nem meio e nem ataque.
E quando um destes setores acerta alguma coisa como foi nos primeiros minutos desta partida contra o Bahia, parece que prevalece o ninho de urubu, não apenas um urubu, mas um ninho de urubu que caga todos os dias na cabeça de cada um que entra naquele CT da Graciosa. Como prova disso o Vitor Luiz com o golaço que fez, estufando a rede, do gol que ele deveria defender.
Você que acompanha o Coxa há anos, assim como eu, também tá de saco cheio.
Daqui pra frente temos duas alternativas: aceitar o que tem aí até julho, aguardando a remontagem do time, ou fazer barulho e entregar o clube aos investidores da SAF, debaixo de protestos começando um trabalho sob pressão, já nesta semana.
A minha paciência acaba bem antes do que eu queria e previa. Que me desculpe o treinador, mas paciência tem limite e o nosso problema não é com ele. É com os dirigentes que esperaram as surras do início do brasileiro, a desclassificação da Copa do Brasil, fechar as janelas de contratação, para depois tomar uma atitude.
Não cabe mais amadorismo no futebol de hoje que há muito tempo ficou profissional. Só no Coritiba que não.
Por mais boa vontade que a gente tenha, alguns jogadores não podem ficar. Tem gente ali dentro que não pode nem passar perto da camisa do Coritiba, muito menos jogar vestindo ela.
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