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Arquibancada
Há muito tempo não via um atletiba assim, tão desnivelado tecnicamente e ao mesmo tempo com tanta polêmica, e ainda com a possibilidade de sair de lá com uma vitória, mesmo que fosse injusto pela qualidade do futebol que o Coritiba jogou.
Acima de tudo, apesar dos 22 jogadores em campo, dos reajustes táticos feitos pelos treinadores, durante o jogo, ainda assim o resultado foi determinado pela arbitragem, por razões já bastante discutidas aqui neste site.
Não acredito em má intenção de Anderson Daronco. Fez o que fez por incompetência mesmo. Consequência do velho problema também já bastante discutido no país e até pelo mundo: a qualidade, o preparo, a profissionalização da arbitragem. Se olharmos no contexto, e a incompetência que paga este preço alto, ela é alimentada pela CBF, ainda dona do futebol brasileiro, julgando punindo, ditando normas e regras contra todos que se opõe ao seu comando. Inclu nisso juízes e promotores do STJD.
Contra a CBF e STJD os clubes não podem nada. Já eles, podem tudo, contra clubes e atletas. Só contribuem para deixar mais irritante o torcedor que já anda no limite com tudo isso.
Ainda sobre atletiba: um domingo não muito diferente do que temos tido nos últimos anos. Apenas o atletiba foi diferente, não o resultado e o futebol que o Coritiba jogou. Já que desta vez, eles estiveram no comando das ações, coisa que ainda não haviam feito este ano, mas que para nós não foi exatamente uma surpresa.
Desta vez só ficou mais chato porque foi num atletiba, mas para nós apenas confirmou tudo que já sabíamos. Atletiba tem destas coisas... de dar uma dimensão maior a tudo. E assim fica ainda mais dolorido. Abrimos e fechamos duas portas. Abrimos a porta da consciência e fechamos a porta da esperança.
Pelo menos são as minhas portas. As que abro e fecho já há algumas rodadas. Não é de hoje que digo que deste ano não escapamos. E a partida decisiva foi esta, embora ainda faltem algumas rodadas, mas olhando pra frente, não vejo outra porta da esperança que possa se abrir.
Nem o argumento usado por muitos me convence mais. Não acho que existam mais que quatro times piores que o nosso. Hoje até o Avai está à nossa frente. Ou vocês acham que Bahia, Saõ Paulo e Chapecoense são os que se somam ao Atlético GO?
Semana passada dizia que era um atletiba de vida ou morte... morremos!
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33 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
