Arquibancada
Quando me propus em escrever aqui, imaginava fazer isso uma vez por semana, ou até menos. Apesar do time - que anda mal - o Coritiba tem sido uma usina de notícias. Toda semana uma ou duas bombas estouram e nos chamam ao comentário.
O Coritiba trouxe tanta “tralha” este ano, que o afastamento de apenas cinco deles, ainda acho pouco. Wallysson, Helder, Norberto e Rosinei e ainda Giva (anunciado antes), me fazem lembrar de Rodolfo, Mazinho, Paulinho, João Paulo, Cáceres, Esquerdinha e até de Alan Santos – no mínimo irregular até aqui. Consigo no máximo me recordar de duas partidas “mais ou menos” deste atleta. Para os padrões que a torcida já teve em seus melhores tempos, Alan Santos está devendo algo num nível um pouco mais acima do que fez até aqui.
Também temos a novela Keirrison (um caso a parte) e Lucas Claro, os dois dignos de uma atenção especial pelo vínculo que ambos têm com o Coritiba. O atacante mais ainda. Me parece bem intencionado, aplicado nas inúmeras recuperações que precisou viver, mas cada vez mais longe de poder ser útil em qualquer circunstância e ajudar a tirar o Coritiba deste buraco que se meteu.
Quanto a Lucas Claro, de um bom zagueiro ano passado, ajudando muito em várias oportunidades, parece ter sido contaminado pela “peste” que assola o grupo. Há muitos jogos anda comprometendo e vendendo a imagem dos muitos que demostram “má vontade”. Além de lento, pode ser responsabilizado por muitas derrotas neste primeiro turno, além de ter sido autor de cenas patéticas entregando alguns gols ao adversário, caso de domingo contra o Goiás. Impossível falar de Lucas Claro e não lembrar também de L. Almeida, seu companheiro de insucesso lá atrás, especialmente este ano, outro que também deve ter sido contaminado e não deixou saudades nenhuma. Providencial a fratura de nariz L. Claro. Quem sabe volte vacinado contra a tal “peste” que assola o time do Coritiba.
Ainda faz falta alguém austero para tratar de casos como o de Lucas Claro e Keirrison e tantos outros. Um diretor de futebol que cobre de fato este tipo de comportamento displicente, desinteressado e além de ter força para fazer as dispensas dos nomes como começou a fazer.
A dispensa especialmente de Helder, Norberto, Rosinei, me parecem mais de caráter disciplinar. Tá certo que tecnicamente não rendiam, mas não sei se nos bastidores não são nomes “chaves” de discórdia dentro do grupo. Especialmente porque na falta de um líder, qualquer cabeça de bagre consegue se sobrepor. Não é uma afirmação, apenas uma sugestão para se pensar.
Ainda fica devendo a limpa prometida, senhor presidente! Embora tarde, ainda em tempo para pelo menos dar mais dignidade a este grupo desmoralizado e ainda sem cara de time de futebol. Mais próximo de um time campeão de vídeo game jogado nas concentrações, neste festa que virou o Coritiba.
Game over !
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