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Arquibancada
Me impressiona o número de Coxas ou ex- Coxas, mesmo que ainda se apresentem como torcedores do clube, mas que torcem contra, engrossando o time do "quanto pior melhor".
Para esta turma, a diferença para os que ainda conseguem achar alguma graça numa vitória diante do Londrina, está no amor ao clube, reconhecendo a pobreza franciscana dos dias de hoje, mas ainda acreditando na possibilidade de dias melhores.
Vencer o Londrina conseguindo a classificação para fazer a final do turno num atletiba, para muitos torcedores ainda tem sabor especial. Como teria se fosse contra o PSTC, Barra do Garças ou Flamengo, Botafogo, Palmeiras ou Corinthians.
Escrevi estes dias que os anos que levaram pra colocar o clube nesta lamentável situação, quem sabe seja o mesmo tempo que vai levar para recuperar e colocar a casa novamente de pé.
Enquanto isso não acontece, me faz feliz e me dá algum alento ver o time vencendo e aos poucos, mesmo que muito lentamente, com uma sutil evolução.
É pouco? Sim, claro que é, mas o Coritiba ainda é capaz de me divertir e não só me irritar quando faz das suas "coxisses", como dizem alguns torcedores. Mesmo que seja pouco, mas é inegável que há uma evolução se comparar com alguns meses atrás, quando qualquer um vinha ao Couto e levava um ou até três pontos.
Assim como está nos meus prognósticos uma derrota para o bom time do Atlético, seja ele com o time a, b ou c, mas como também acredito que vencer é possível.
Bom senso, pés no chão e reconhecer até onde podemos chegar. E onde queremos estar ou chegar, não será de um dia para outro.
Ponha na vonta de Samir, Bacellar ou Vilsão a culpa do que vivemos hoje, ou como queiram, creditar também ao Conselho a responsabilidade pela crise que vive o clube, mas não dá pra torcer contra.
Todos os citados acima, são pais deste filho que nos deram para cuidar e criar. Mal educado, não faz a tarefa de casa, vai mal nas provas, precisa de um acompanhamento psicológico para tentar retomar o caminho da boa educação.
Se não dá pra ajudar, sugiro não atrapalhar. Por aqui não vejo manifestações nagativas, apenas alguns questionamentos bastante pertinentes, mas por ai, lá fora, alguns poucos ainda bradam apenas para atrapalhar. Os ex - Coxas ou os que torcem pelo " quanto pior melhor ".
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33 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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