Arquibancada
Por iniciativa de Leocadio Cônsul e coordenação do jornalista Dias Lopes, acho que até o começo do ano, em janeiro ou fevereiro, devemos lançar a autobiografia de Leocádio, um dos maiores meias revelados pelo futebol brasileiro na década de 60, mas com sucesso no Coritiba, na década de 70, sagrando-se tricampeão paranaense em 1971/72/73 e Torneio do Povo e Fita Azul em 72 e 73.
Vi Leocádio jogar, e o trabalho que faço no livro, me honra muito em poder contar esta história narrada por ele. Protagonista de vitórias inesquecíveis, autor de lances igualmente históricos, de jogadas que ficaram para sempre na minha mente e de uma enorme e apaixonada geração que viu um futebol que não se joga mais. Muitas destas jogadas eu vi, não me contaram e pagam o preço pelo que o Coritiba me faz sofrer nos dias de hoje. É que prefiro acreditar que um dia a geração da minha filha, com 15 anos, veja também.
Jairo, Hermes, Oberdam, Claudio e Nilo, Hidalgo, Negreiros, Leocádio, Passarinho, Zé Roberto e Aladim. Embora na foto Nico seja o zagueiro e Célio o goleiro. De lambuja ainda tinha Paquito, Abatiá, Reinaldinho, Dreyer, Fito, Hélio Pires, Orlando Lelé, Pescuma, Paulo Vechio, Lucas, Rinaldo e Elba de Pádua Lima, o Tim, no comando técnico. Uma escalação responsável pela minha chegada até aqui com o Coritiba, ainda na arquibancada, agora bem mais velho.
Grato Dias Lopes pela confiança, obrigado Leocádio pela oportunidade de poder contar a sua história.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)