Arquibancada
Eu não saberia dizer há quanto tempo, talvez uns 10 anos ou mais, quando ir até Florianópolis pegar o Figueirense era “duplicata vencida”, como dizia meu ex sogro. Como também me disse várias vezes que ir ao Couto Pereira, na época Belfort Duarte, e pegar o Coxa era dureza pro seu São Paulo de Dario Pereira, Silas, Mueller e Careca, só pra dar poucos exemplos.
Hoje, voltar de Florianópolis com qualquer resultado que não seja a vitória, nos mantém do mesmo jeito de muitos anos, porque agora, o Figueira tá muito mais para São Paulo do que para um Barra do Garças, para os nossos padrões de exigência.
O mesmo Figueirense que surramos em muitas oportunidades, agora é nossa pedra no sapato da vez.
Mas não dá pra se lamentar. Como diz Argel Fucks, uma rodada de cada vez. O único planejamento que restou ao Coritiba, para tentar sair deste pesadelo, sofrendo o mínimo possível.
Se não dá pra ser o Coritiba de outrora, que seja como der e como Deus quiser, já que não nos resta muito que esperar e nem a quem mais pedir.
Será com Argel e com este time que terminaremos mais um ano para ser esquecido.
Como nunca, neste momento só nos cabe mesmo a designação que nos dão, a de torcedor. Isso mesmo, torcer e rezar é o que cabe aos mais conectados ao mundo superior.
Mas não esqueçam que em 2019, Samir apenas começa seu segundo ano de mandato. Serão mais dois anos a partir de dezembro de 2018.
Com qualquer que seja o resultado, com o Coritiba na série A ou B, precisa ter ficado a lição de 2018, que sob nenhuma hipótese deve ser repetida.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)