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Arquibancada
O Coritiba foi mais ofensivo, teve mais posse, mas muito mais por uma opção tática do adversário do que por méritos de criação de seu meio ou ataque. Tanto que Yan Sasse teve liberdade para finalmente armar algumas jogadas na meia cancha, se aproveitando dos espaços deixados pelo time gaúcho.
O treinador Clemer, optou por armar seu time esperando o Coritiba, montando uma linha defensiva, apostando nos contra ataques, coisa que não aconteceu até o gol do Coritiba, aos 10’ do segundo tempo. Tanto que depois disso, o Brasil de Pelotas foi mais à frente, mas acabou se desarrumando atrás e ofereceu boas chances ao Coxa que em contra ataques teve chances de ampliar o placar.
Fato é que finalmente o Coritiba habita o G4, mesmo que seja momentaneamente, torcendo agora por tropeços de Figueirense, CSA e Londrina.
Prefiro pensar que mesmo que não se mantenha entre os quatro, foram mais três pontos e que se aproxima bastante do primeiro pelotão e isso já é motivo para ser comemorado, porque no mínimo tem efeito psicológico bastante positivo.
Ainda é preciso descobrir uma maneira de ter mais uma opção de criação pelo meio, além de quebrar a cabeça para resolver um problema crônico que é o ataque. Porque até agora, com Bruno Moraes, Jean Carlos e Pablo, a coisa não vai. Precisam jogar mais ou o treinador terá que apressar a volta das opções que tem no departamento médico.
Alívio mesmo foi ter finalmente Wilson trabalhando pouco. Este é o melhor sinal de que esta rodada foi mesmo tranquila ao Coritiba, além dos 3 pontos, claro. Até porque não colocou pra trabalhar a frágil dupla de zaga que anda dando muita dor de cabeça quandoga sabendo desta fragilidade e usa as bolas cruzadas , com Alex e Thalisson batendo cabeça e se perdendo no posicionamento de marcação.
Mais um momento para aos trancos e barrancos fazer um novo recomeço, o segundo ou terceiro do Coritiba, ainda no inicio da competição.
Apertem os cintos, a Série B recomeçou para o Coritiba! Até o próximo recomeço? Isso veremos nas próximas rodadas.
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22 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
