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Arquibancada
Ainda me resta mais um pouquinho de março, mês das mulheres. Onde escolheram o dia 8 para comemorar. Passou, eu sei, mas ainda saúdo vocês que ressurgem neste site. Tão carente de opiniões femininas, importante para dar um brilho que nós homens jamais conseguiremos. A beleza do novo formato e design do site, parece ter atraído vocês. O site precisava mesmo ficar mais bonito para acompanhá-las.
Há alguns meses, publiquei aqui um texto lembrando a importância das mulheres, não só no site, mas principalmente ao nosso lado, no Couto, dividindo a arquibancada.
De uns anos para cá, esta presença é mais que clara nas arquibancadas. Agora reaparecem também no site. Que bom, já era hora! Segundo números do próprio clube, as mulheres já são 48% dos sócios.
Até na Medida Provisória, assinada estes dias pela presidente Dilma, as mulheres que jogam futebol foram contempladas, prevendo incentivos especiais ao futebol feminino. Espero sinceramente que não seja mais uma destas medidas que não passam da assinatura num papel que nada significa. Há anos esta bandeira do futebol feminino já deveria ter sido levada adiante, além do pouco que andou no Brasil.
O esporte que escolhemos, tem mesmo muito mais graça com vocês por perto.
Helena, minha filha de 5 anos, me confirma isso. Sou outro no estádio quando tenho a sua companhia. Tenho dois espetáculos, embora pague apenas por um. Com um pouco da sua inocência, mas esbanjando charme, torce como todas vocês. Sofre e se emociona com o Coxa, apesar dos seus poucos mais de 5 anos.
Aprendi a dividir a arquibancada com vocês desde cedo. Ainda em tempos de Belfort Duarte, íamos ao estádio em grupos grandes de parentes, sempre acompanhados de duas ou três primas e irmãs. Era uma festa diferente e bem mais legal com a presença delas.
Estádio de futebol é lugar de mulher, sim. Fica melhor. Não foi por acaso que recentemente, no nordeste, mães tomaram o estádio, como medida de segurança, num clássico entre Náutico e Sport, se não me engano. Além deste tom pacificador, o nosso manto sagrado sempre esteve melhor vestido em vocês.
Viva a mulher no Couto! Viva a mulher aqui no COXAnautas! Hoje são quase a metade do número total de sócios.
Viva a mulher no Futebol! Sejam bem-vindas! Aqui vocês mandam!
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0 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
