Arquibancada
Só os loucos ou ousados, arriscam palpites no futebol. Principalmente no futebol jogado nos últimos anos, quando o equilíbrio técnico prevalece (infelizmente abaixo do nível aceitável). Em se tratando de Coritiba, a tarefa é mais difícil ainda.
Mas algumas questões e números podem nos ajudar a entender o que teremos daqui pra frente, num prognóstico para esta segunda metade do campeonato.
Ponto um: poucos de nós imaginava um resultado tão bom quanto este, como terminar o primeiro turno entre os quatro primeiros, dando até uma ponta de esperança de conquista de liderança, não fosse o pontos perdidos em casa contra o Vitória e os três pontos somados pelo Bragantino, nesta rodada de fechamento de turno.
Ponto dois: lembro muito bem que em muitas rodadas a desconfiança sempre nos cercou, fazendo com que nos acostumemos a avaliar o time roda a rodada.
Mesmo com a invencibilidade de agora, conseguindo ver em campo, finalmente um time de futebol, dá só para sentir apenas um certo alívio, ainda longe de passar a confiança necessária e que finalmente nos daria a confiança definitiva.
Mas a desconfiança ainda é maior que qualquer outro sentimento. Nos fizeram assim, nos educaram assim, desconfiados mesmo em período de mares menos revoltos.
Não há como negar uma ascensão flagrante a cada partida. E isso já é suficiente para eu voltar ao time dos otimistas, que acreditam na volta à primeira divisão, nosso lugar durante anos e que precisa ser retomado agora, já.
Se no ano passado jogaram esta oportunidade no lixo, desta vez não pode escapar, sob pena de pagar um preço inimaginável, caso um novo fracasso nos derrube do sonho.
Por isso, este sentimento que é nosso, também precisa ser de dirigentes e atletas.
Não temos um time pra sonhar com nada maior que o G4. Mas que assim seja, se possível em caminho indolor, sem medos, sustos ou surpresas.
Não dá pra aceitar outro resultado que não seja no mínimo, ou pelo menos, estar entre os quatro primeiros e assim voltar à nossa condição de elite.
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