Arquibancada
Antes eram 3, agora são dois. Mais um teste para medir o poder de reação deste time. Ainda não perdi um jogo do nosso Coritiba, este ano, mas hoje acompanho de longe, sem poder ir ao Couto.
Entre decepções e alegrias, diria que na média estamos ainda no zero a zero. Afinal, o ano ou a temporada como preferem chamar, ainda começa. Mesmo com argumentos fortes, de muitos, guardei forças para apostar que este trabalho ainda mereça crédito. Porque o que nos interessa mesmo está apenas começando.
Hoje é preciso fazer 2 para não precisar de mais nada para seguir na Copa do Brasil. Bem mais possível que os 3 que precisava fazer no Atlético, e naquela oportunidade, ainda arrumar folego para uma série de pênaltis.
A missão desta quinta, me parece bem mais razoável, até porque os desfalques também estão do lado de lá e devem ser um diferencial nesta partida. O Juventude sofreu um desmonte depois da decisão do gauchão, e já não deve assustar tanto quanto assustou Grêmio e Internacional, nas finas do regional.
Uma semana de provação. Hoje o Juventude, precisando fazer o placar. No final de semana,pela segunda rodada do Brasileiro, o Santos. Dois finalistas de seus regionais, um campeão, com poder de fogo suficiente para nos dizer até onde podemos ir. Dois bons resultados – uma vitória hoje (com classificação) e na pior das hipóteses um empate contra o Santos, incendeiam o que até agora ainda era visto com muita reserva. Ou seja, a média da venda de ingressos, ainda considerada baixa, as adesões para “novos sócios”, campanha pretendida pela direção do clube, podem esquentar caso os resultados ajudem, sendo no mínimo convincentes.
Na verdade, a torcida parece “doidinha” pra fazer as pazes com o time. Parece que basta um agrado bem feito, que o romance retoma com tudo, com direito a um cineminha e uma pipoca de mãozinha dada.
Estes dias encontrei Carlinhos, o lateral esquerdo. Na conversa lembrei que fazia tempo que não o via com tanto entusiasmo como na partida contra o Cruzeiro, sábado passado. O parabenizei pelo empenho. Ele disse que é preciso se manter sempre assim, com gana, pegada, a raça que ví nele na estreia do Brasileiro. Não resisti e lembrei que foi o que justamente faltou na decisão do paranaense, nas duas partidas contra o Atlético. Ele admitiu concordando.
Aí está uma das qualidades que admiro nas pessoas. Reconhecer o erro. Se não for uma qualidade de todo o nosso elenco, pelo menos temos a humildade de Carlinhos, em reconhecer que é possível colocar mais empenho.
Eis uma boa oportunidade para recomeçar e nos provar que isso ainda é possível, começando por hoje, contra o Juventude.
Depois, dependendo do resultado, podemos ir ao cinema!
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