Arquibancada
Se o Coritiba vencer o Flamengo, não fez mais que sua obrigação, afinal, até o Maringá fez isso. Se perder, será cobrado porque é inadmissível um time do interior do estado ganhar do Flamengo e o Coritiba empatar ou até perder.
Não é o que penso, mas é o que sutilmente manifestam alguns torcedores nesta manhã de sexta-feira, quando o Flamengo se afunda em uma crise que o Coritiba precisa saber usar a seu favor, mas com atenção redobrada poque em algum momento a crise do time carioca deve ser estancada e que não seja contra nós.
Como foi contra o Sport, um jogo de cada vez, uma preparação para cada rodada, pelo menos é o que sugere este início das duas competições em disputa: Brasileirão e Copa do Brasil.
Vencer o Flamengo é possível, mas com inteligência, sabendo usar o momento adverso do adversário a seu favor, e parece não haver novidade. Segurar o primeiro tempo, pelo menos até os 25, 30 minutos e deixar que a torcida faça o resto.
Isso precisa ficar claro, principalmente ao nosso treinador que deve armar o time com o máximo de proteção à defesa. Com a inevitável saída de Bruno Viana, a entrada de Jamerson e com um volante quebrador de bola é o mínimo que se pode fazer para a estreia no Brasileiro, no Maracanã, contra o Flamengo.
Não vejo outra prioridade para a primeira escalação. Chancellor no lugar de Bruno, Jamerson no lugar de Vitor Luis, e W. Farias (com sangue nos olhos) e Potker se desdobrando do lado direito no auxílio a Natanael, já que ainda não há um lateral que possa resolver este lado direito do time. Quase a mesma escalação que começou contra o Sport. Para o decorrer do jogo, com cobranças que devem vir da arquibancada, apostar em kaio Cesar para infernizar a zaga flamenguista, jogando pela vitória.
Se futebol não tem segredo, como dizem, neste caso a estratégia me parece ser a inteligência, levando em conta o momento adverso do Flamengo e as limitações do Coritiba.
A psicologia do esporte usa isso e neste caso precisa se aproximar ainda mais do departamento de futebol do Coritiba.
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