Arquibancada
Não é de agora que a zaga Coxa faz destas. Já temos um longo histórico de bizarrices. Na verdade poucas diferenças entre um erro e outro. Desde os tempos de Leandro Almeida, Wallison Maia, Lucas Claro e de tantos outros, quando pagamos o preço do barato que está ficando cada vez mais caro.
No caso de Alan Costa, a alcunha de zagueiro/artilheiro foi um tiro que saiu pela culatra. O patético lance, colocando a bola por cima do goleiro, mais parecia de um autêntico centroavante, daqueles que sabe abrir espaço na área, e como um gato dá o bote, desta vez contra o próprio gol, pegando Muralha no contrapé, que nem esboçou reação.
O grotesco erro de Alan Costa parece ter contaminado o restante do time que fez a sua parte com os mesmos problemas de sempre, dando ainda mais vida ao habitual time que já cansou : sem graça, sem inspiração, sem competência, dando a impressão de estar em campo apenas para um aquecimento de pré -jogo, algo assim como quem entra em campo sem muito compromisso. Com a bola nos pés, rolando de um lado para outro, mas sem objetividade e competência para finalizar. O time parece não saber o que fazer com a bola... sem penetração, cerca o ganço mas não arremata, nao encontra o caminho do gol.
Pior, contra o Cascavel, o Coritiba voltou a repetir graves erros de fundamento, inadmissíveis no futebol profossional.
Na verdade, temos de volta o que na veedade ainda não tínha ido embora : um time fraco tecnicamente, sem opções e parece que sem futuro.
O problema se agrava quando Giovanni joga bem marcado e sem inspiração. Rodrigão, Sávio e Mattioni também fazem alguma diferença, além de João Vitor que faz falta pelo meio. Saiu disso, temos o Coritiba daquele velho e irritante futebol.
Ou seja, um time de dois ou três atletas que fazem a diferença mas compondo um grupo extremamente limitado.
Para o regional quem sabe consiga chegar a uma final, mas para o Brasileiro é muito pouco.
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