Arquibancada
Quando tudo parecia se encaminhar - aos poucos se acomodando - os dois lados se perdem (mais uma vez) e retrocedemos.
Nos bastidores, quando as ervas daninhas pareciam deixar finalmente o comando no Alto da Glória, articulam, conjecturam e se armam para não largar o osso. Os primeiros sinais de fumaça indicam más notícias.
No futebol, quando em campo finalmente o time engata uma série de vitórias, arranca empate importante fora de casa, tendo finalmente tudo para decolar na competição, finalmente sair da zona de rebaixamento - inclusive com os adversários diretos ajudando, em seus resultados - o time volta a jogar seu futebol medíocre e fica no zero a zero com o Sport, amargando ainda a antepenúltima colocação, dividindo com o Avaí, (adversário de domingo), a beirada dos que ainda tentam respirar fora da ZR.
O jogo da vida foi o de ontem. Uma vitória teria peso determinante, inclusive peso psicológico para espantar a “zica” daqui pra frente. Daria uma folga, arrancaria com a mão o sofrimento da rodada de domingo. Um empate seria muito bem–vindo para o Coritiba e muito ruim para o adversário. Seria um jogo para levar no banho-maria, “ensebar” porque é um dos adversários diretos e arrancar um pontinho extremamente importante neste momento, seria o alívio que o time e a torcida precisam. O Avaí é um dos nossos adversários diretos na briga pela “fuga de alcatraz”.
Não deu e não dará. Não teremos folga, será assim até o fim. Sofrimento com requintes de crueldade. Erros do comando que se refletem no futebol. Dirigentes que em seus gabinetes andam jogando o mesmo futebol do time em campo. Tudo indica que seremos almas penadas até o fim, nada que nos assuste, porque temos a experiência de anos anteriores.
Teremos um setembro de chuvas e trovoadas, um outubro das bruxas, novembro de finados e com um pouco de sorte, um Natal com Papai Noel de “saco cheio”.
Não há otimismo que se sobreponha a esta incompetência.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)