Arquibancada
Uma hora e meia antes do jogo de ontem, eu começava com os amigos André Ramiro, Luiz Buquera e Guilherme Fajardo, uma live aqui no COXAnautas, no mesmo espírito que tem vivido todo torcedor coxa branca, especialmente nestes últimos meses.
Nos enchemos de alegria, expectativa e mais uma vez de muita esperança, nossa gasolina este ano. Havia dentro de nós a mesma esperança de toda a torcida Coxa durante o ano todo. A cada rodada, a cada jogo, mesmo depois dos seguidos fracassos.
A cada derrota, algumas inexplicáveis, batíamos a poeira, assim como mudamos o discurso e seguimos incansáveis vezes em nova briga nos preparamos, nos superamos para apoiar o Coritiba.
Não dá mais. No espírito do “agora Jesé? adaptado por Marcelo Carneiro do original “E agora José”, de Drumond de Andrade, agora acabou.
Ontem foi demais. Foi como um aviso: “ parem com isso, não vale todo este sofrimento “. Foi como se tivessem piedade de nós e desta vez escancararam o aviso : “não venham mais, não temos capacidade de atender a expectativa de vocês”.
Me manifestei nas minhas redes sociais praticamente me despedindo deste Coritiba que nos deram para torcer. Achei que tinha exagerado porque ainda estava no calor do jogo. Agora, manhã de sexta-feira, mais de 10 horas depois, nem uma noite de sono mudou meu sentimento. Sigo torcendo para que este ano termine logo e o Coritiba me recupere, trazendo de volta meu prazer de falar sobre ele.
Por enquanto, entendo como sério o recado dado por este time nesta inesquecível noite de quinta-feira, 14 de setembro, que fecha um ciclo deixando um rastro de tristeza, me dando como única alternativa, torcer para que 2023 termine logo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)