Arquibancada
Mudando de assunto. Passada a ressaca da classificação, agora com foco no título, embora não dependa mais do Coritiba, ainda navego e aposto nesta possibilidade. Pela campanha que fez, na liderança absoluta quase todo o campeonato, entregar o título para o Botafogo, um recém chegado no grupo dos quatro, seria até injusto. Mas como no futebol não tem isso, agora resta a torcida pela combinação de resultados.
Junto com o acesso, chega também o resgate de um orgulho que há muito não se via pelo Alto da Gloria. Com a fama de clube formador que sempre foi, em 2021 com Natanael, Guilherme Biro e Igor Paixão, o Coritiba retorna à primeira divisão com estes três nomes como revelação, não só do clube, mas pelo menos dois deles como da série B também: Natanael e Paixão. Biro ainda parece que precisa de mais tempo para amadurecer. Tanto é que na coletiva dada esta semana, o Presidente Coxa, Juarez Moraes admitiu “fazer caixa”, caso surjam interessados na compra de Natanael e Igor Paixão. Notícia que se concretizada, cria um outro problema ao clube: como repor atletas do mesmo nível já que a proposta para 2022 é pelo menos se manter na primeira divisão?
Como até agora a atual administração acertou na condução do clube, que até pouco antes, nas gestões anteriores se afundava cada vez mais num buraco que parecia não ter fim, é preciso seguir acreditando no passo a passo que segue com o NOVO clube, com sua administração próxima de um trabalho mais profissional.
Junto com a alegria de ver o time de volta à séria A, a torcida também resgata o respeito e paciência que havia perdido com os chamados “pratas da casa”, com tantos nomes lançados e queimados pela administração anterior. Ano que vem tem a definitiva volta de alguns que ficaram pelo meio do caminho, por contusão ou por questões contratuais.
Agora fazemos dinheiro com os meninos do Couto, revelados em 2021, para pagar dívidas deixadas, mas projetar o futuro com novos nomes que queremos acreditar, serão destaque ano que vem.
Que venha 2022, com novos ares para serem respirados com menos sofrência.
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