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Arquibancada
Temos Pablo, um atacante que de encostado no Atlético Mineiro, no Coritiba completa seu jejum de gols, agora em quase três anos sem marcar. A diferença daqui para Minas é que no Coritiba, Pablo representa a teimosia do ser humano. Acreditam que Pablo pode desencantar e finalmente escrever uma nova história. Não desencantou e continua atrás de um mísero gol.
Agora trouxeram Escobar, um volante com um currículo invejável em clubes pequenos, sem nunca ter vestido a camisa de um clube grande. Escobar carrega como grande feito em sua carreira, a ascensão de um time da série C para a série B. Provavelmente no Coritiba também apostam que aqui Escobar desencante e faça nome.
De desencantos em desencantos, vamos formando um time no mínimo de nomes famosos na história Latina.
Pelo menos é o que sugere o atacante Pablo e o volante Escobar. Lembrando o milionário Pablo Escobar, famoso no mundo todo como comandante de um cartel poderoso, que projetou a Colômbia, embora o pais mereça ser lembrado por ilustres de fato, como a cantora Schakira e o escritor, jornalista e ativista político, Gabriel Garcia Márquez, por exemplo.
A história de Pablo Escobar ganhou recentemente uma das séries mais famosas exibida com muito sucesso pelo Netflix.
Não vejo a hora para ver Tcheco, treinador Coxa, escalar finalmente e dupla Pablo & Escobar.
Aguardo com ansiedade para ouvir pelo Rádio a escalação. Quem sabe assim o Coritiba finalmente ganhe a projeção que ainda não teve este ano.
Por enquanto, o máximo que conseguimos foi o espanto nacional de cronistas esportivos e de torcedores do Brasil todo, ao ver o maior clube da série B de 2018, entrar numa briga inglória. Não pela volta à serie A, como todos podiam supor, mas para fugir do rebaixamento para a série C.
Temos um time de piada pronta. Nem o mais cristão e fanático Coxa perderia uma piada assim, que cabe bem num destes programas de humor de tv. É isto que é este time do Coritiba neste ano de 2018.
Pablo & Escobar é a cara deste Coritiba, que nos envergonha, e que estão nos empurram goela abaixo.
Cria juízo, Samir!
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45 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
