Arquibancada
Quem foi ao Couto neste domingo (21), trocou olhares desconfiados. Quem preferiu ficar em casa e viu pela tv, ficou com a impressão de estar vendo um vídeo do time em uma partida qualquer do brasileiro de 2017.
Sem o mínimo de entrosamento , não conseguindo trocar a bola e mandar no jogo, o que se viu na estreia, foi o Prudentópolis parecendo jogar em casa, pelo menos no primeiro tempo.
Com Parede e Sasse sem ação pelas beiradas de campo e Ruy e Simião sumidos pelo meio, sem nenhuma criação, a derrota parcial na primeira etapa acabou ficando barata.
Kleber tentou alguns chutes, mas viveu do mesmo problema de sempre: alguém que o coloque em condições de trabalhar.
Não há falta de treino, falta de entrosamento, falta de tempo, que justifique a péssima apresentação Coxa na primeira etapa.
Eu podia esperar alguma dificuldade, mas não a inoperância e apatia do primeiro tempo.
Um primeiro tempo para esquecer. Ou não. Eu prefiro esquecer, mas Sandro Forner e seus comandados não. Devem usar o que fizeram na primeira etapa, para nunca mais repetir.
No segundo tempo foi diferente. Muito mais próximo do que imaginei para um time em início de temporada. Com dificuldades, mas melhor organizado em campo, com toques de bola com esboço de um time de futebol com comando.
Ainda é cedo pra entrar em alguns méritos. Continuo achando que o tempo deve ser dado, embora outros achem que não, porque uma meia dúzia já esboçou manifestações contrárias, ao término do jogo, ainda dentro do estádio.
Quanto a Ruy e Alecsandro, parece que além de dedicação exclusiva, com atenção especial, vão precisar de benzimento forte, banho de arruda ou algo assim.
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