Arquibancada
Levantar titulo com derrota sempre tira um pouco do gostinho de vitória. É o que deve estar sentindo o mais exigente torcedor flamenguista. Mas pior mesmo é terminar em penúltimo, com derrotas seguidas, algumas marcando pelo sentimento de surra como foi esta triste despedida da série A, do Coritiba. Foi tão melancólico que nem dá pra passar uma borracha e logo entrar no espírito desta nova administração, que chega com nova proposta. E que admita-se, parece trabalhar na capacidade do seu limite, fazendo o que pode.
Aqui, apenas um bom início na Copa do Brasil ou no regional, talvez me acalmem um pouco. Por enquanto a frustração se soma com um sentimento que só o Coritiba tem conseguido me dar.
No mínimo são resultados que vão para a história...partidas inesquecíveis, que terão o registro em algum lugar, principalmente na memória de cada um de nós. Partidas para serem esquecidas, tropeços inaceitáveis para adversários inexpressivos.
Repentindo-me: o Coritiba dos últimos 6 ou nove anos é para ser esquecido, se você puder. Se ainda quer alimentar algum interesse pelo seu clube ou mesmo que seja acompanhar futebol de longe, vai precisar rever seus valores e ajustar seu nível de exigência.
Lembro de uma época ( de 89 a 93), quando vivi os bastidores dos clubes de Curitiba. Entrei de um jeito e saí de outro. Foi pelo COXAnautas que retomei o interesse pelo clube. Que ultimamente anda se perdendo de volta, por conta exclusiva das últimas três ou quatro administrações.
Está na austeridade de Follador, na sua intolerância com maus profissionais, com o descompromisso de profissionais com a instituição que ainda consigo alimentar alguma esperança e ainda apostar em dias melhores, na reversão do que até o início do ano me parecia irreversível.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)