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Arquibancada
Não dá pra ser com os dois junto? Com vitória a jogando bem?
Este casamento parece ainda muito longe, não é ? A mediocridade ainda nos ronda. Tudo bem que foram 6 substituições em relação a última partida e isso cria mesmo um problema sério de afinidades e entrosamento entre o grupo.
De qualquer forma, gostei da ousadia de Sandro Forner na decisão de usar mais os meninos da base. Era o que a gente esperava, aliás desde as primeiras rodadas. Já defendia desde o começo esta dupla de volantes, com Vítor Carvalho e Rusch. Só não entendi a saída de Thalisson Kelven, para a entrada de Walisson Maia. As outras substituições, Sandro justificou como parte de um planejamento, feito antes do início do Regional.
Quem sabe depois de todas as peças testadas, já seja a hora de definir finalmente o time titular.
Na entrevista coletiva deste domingo, em Francisco Beltrão, Sandro admitiu usar um time misto no atletiba, coisa que o Atletico também deve fazer, também priorizando a Copa do Brasil. E se assim é, então o treinador Coxa já deve ter um time titular na cabeça quase pronto, mas que nem de longe deve ser este que venceu o União de Beltrão. Na segunda após o clássico, o grupo viaja para a estreia na Copa do Brasil. Parece claro que não será o mesmo time que joga o atletiba.
Termibada a primeira partida da Copa do Brasil, se o Coritiba passar, imagino que Sandro já possa ter finalmente uma definição do que vai colocar no brasileiro. Também ja será a hora de definir as peças que vai precisar para reforçar o elenco.
E pra facilitar o trabalho, posso ajudar fazendo coro com a maioria, implorando mais uma vez um meia armador e mais um atacante de lado esquerdo. Também dois laterais: um esquerdo e um direito.
Não é mais necessário perder tempo em conjecturas e testes para estas 4 posições. O departamento de futebol já pode sair atrás destes atletas e que venham como titulares.
Não posso terminar esta coluna sem dedicar mais algumas linhas ao nosso grande goleiro. Além de defender um pênalti, que seria o gol de empate do União, Wilson ainda fez outras defesas espetaculares que garantiram a primeira vitória no campeonato estadual. Wilson começa o ano lembrando o velho e bom goleiro que nos salvou em algumas oportunidades ano passado.
Falta muito ainda para termos a velha máxima do futebol: “que um bom time começa sempre com um grande goleiro”. Por enquanto temos apenas um grande goleiro. Mas já é um bom começo.
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32 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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