Arquibancada
Mais uma vez dá pra creditar na conta de Jorginho os três pontos jogados fora dentro de casa.
Não só por não escalar Galdezani, não só por demorar para colocar Neílton, não só por trocar errado, não só por colocar Ricardo Oliveira no final da partida.
Jorginho é burro empacado no atoleiro e não há ninguém que o contrarie e bata de frente... que cobre dele tamanha teimosia ou burrice.
É até possível admitir que no contrato assinado com o clube, haja alguma clausula que impeça os seus contratantes, de opinar em suas absurdas escalações, não permitindo qualquer ingerência em seu trabalho.Ninguém, em nenhum clube sério, teria vida longa diante de tamanha incompetência. São bobagens atrás de bobagens, sem sequer ser cobrado por tantos insucessos assim.
Jorginho parece trabalhar sem compromisso com o sucesso. Sem a responsabilidade que exige o trabalho técnico num clube recém saído da segunda divisão.
Mais parece um clube em início de temporada, testando um ou outro jogador, em várias posições, ainda fazendo testes de adaptação, buscando uma cara para o time em pré -temporada.
Suas explicações nas coletivas de pós- jogo, estão mais para teimosia de advogado em júri, na defesa de criminoso confesso.
Logo após a vitória contra o Palmeiras, lembro bem de ter dito aqui, no podcast, com Ricardo Honório e Marcelo Carneiro, que o resultado era bom pelos três pontos, mas ruim porque mantinha Jorginho no cargo por mais um período. Não estava tão errado assim.
É que a máxima serve para alertar para um problema ainda maior: olhar lá na frente e ver que com Jorginho no comando técnico, certamente o Coxa volta à segunda divisão,como também estou certo e seguro que Samir tem suas chances bem resumidas para a reeleição se isso acontecer.
Digamos que Jorginho é um mal necessário para expurgar de vez um mal ainda maior.
Fora Samir! Fora Jorginho!
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