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Arquibancada
O Coritiba só se manifesta oficialmente sobre contratações quando tudo já está acertado e assinado. A notícia sempre vem acompanhada com a foto do recém chegado já vestindo a camisa Coxa, com publicação no site do clube.
Tudo bem, afinal, a ideia é tentar ser o mais profissional possível, eliminando toda e qualquer especulação, o que geralmente acontece quando o acordo entre clube e jogador acaba não acontecendo.
Rafinha só será oficializado como nova contratação, depois de tudo acertado entre as partes. Mas apenas neste caso, porque Pastana já se antecipou, em entrevista ao globoesporte.com, falando sobre o assunto antes do fechamento do negócio? Quem sabe esteja aí, um ruído na comunicação entre departamentos, mas que diante dos muitos problemas que vive o Coritiba, pouco importa. Isso acaba sendo mesmo quase irrelevante para nós torcedores, mas que lá dentro com certeza terá cobranças, pelo menos deveria ter. Principalmente porque neste caso, quem cuida diretamente da contratação é o próprio presidente Samir Namur. Como já disse, problema deles, não nosso.
A quase certa vinda de Rafinha, me chama a atenção por um outro fato. O assunto está sendo tratado como a grande contratação do Coritiba para a temporada. E de fato é, mas quem sabe o assunto mereça um pouco de reflexão, porque se trata de um atleta “quase” veterano que teve seus melhores dias no próprio Coritiba, de 2010 a 2013, mesmo que agora ainda estivesse em franca atividade no Cruzeiro. Rafinha era o coringa de Mano Menezes, no time.
Seja como for, nem consigo lembrar quando foi que o Coritiba anunciou a sua última “grande” contratação. Quem sabe Kleber, o Gladiador? Não sei .
O certo é que Rafinha talvez não saiba, mas chega com uma responsabilidade maior do que imagina. Vai cair sobre seus ombros, sonhos para soluções de problemas que talvez não consiga resolver sozinho. Além de levar em conta que quase 6 anos já se passaram e Rafinha pode não ser mais o mesmo.
Mas ainda prefiro acreditar que o amadurecimento lhe trouxe mais experiência e está melhor ainda.
Só não esperem dele a principal característica que marcou sua passagem no Coritiba, que foi a velocidade pelos lados do campo. A velocidade de Rafinha pode não ser mais a mesma.
Mas chega mais maduro, quem sabe tenha descoberto outras valências, com outras qualidades em seu futebol.
Certeza tenho uma : no mínimo Rafinha será um diferencial nesta limitada Série B. O Coritiba ganha com este jogador, sim.
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50 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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