Arquibancada
O Coritiba entra nesta segunda-feira (10), na semana mais importante desde que começaram os testes de avaliação do elenco montado para esta temporada que até agora foi de fracasso. Das necessidades constatadas desde que foi eliminado pelo Cascavel, apenas uma contratação: o lateral esquerdo Jamerson que já se apresentou e chega como titular da posição, podendo fazer sua estreia já no meio da semana, contra o Sport pela Copa do Brasil.
As outras posições seguem sem novidades. A boa notícia vem do departamento médico que colocou a disposição do departamento de futebol, jogadores que podem fazer a diferença nesta etapa que apenas está começando.
A grande expectativa fica com a nova formação que vem sendo testada e segundo espectadores dos treinos, o meio com Liziero, Andrey e Jr Urso ganhou em qualidade, uma das maiores deficiências do time até aqui. Há quem diga que Antônio Oliveira também conseguiu achar posição para Potker, em lugar de Kaio Cesar.
Não quero nem perder tempo em suposições, se este ou aquele atleta deveria sair ou ficar. Por enquanto, nos resta esperar para ver este “novo” Coritiba em campo que, mais uma vez está cercado de grande expectativa, já que até aqui as informações são de formações em treinos um pouco mais qualificados, como contra o São Paulo, Corinthians e Londrina.
Lembro e retorno com minhas tolerâncias que são necessárias a todo início de trabalho que neste caso de agora, pode ser classificado como reinício. No Campeonato Paranaense, esperei até a 7ª rodada, no atletiba para que as coisas efetivamente entrassem nos eixos. Não entraram e passei a criticar o que já parecia óbvio. Um time limitado, sem inspiração e que sofreu até o fim mostrando raros momentos de alguma coisa que pudesse se parecer com futebol.
Como torcedor que sabe do seu papel na arquibancada, sinceramente tento tumultuar o mínimo possível, sempre buscando coerência, sem o papel do agitador de ambiente, principalmente porque antes de tudo é preciso levar em conta o momento de mudança de gestão que vive o clube, mas com alguns anos de rodagem no futebol, a tolerância com a incompetência grita mais alto e tem limite.
Meus gritos de protesto só serão ouvidos a partir da segunda partida em casa, contra o São Paulo, no Brasileiro. Não é preciso dizer que sempre estarei na torcida para que Antônio Oliveira acerte este time, que os dirigentes consigam trazer mais alguns reforços e que o elenco que aí está, me diga a que veio, com um futebol no mínimo convincente. Que nos leve a um final de ano pelo menos sem sustos.
Na torcida para que os gritos de protesto deem lugar aos gritos de gol de Manga, de Andrey, Pinho, Urso e cia.
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