Faça seuCadastro
Faça seu
7 
Arquibancada
Nem o Coxa- branca mais otimista seria capaz de se aproximar de um placar como este. Conheço dois. Dois, amigos que acreditaram e expuseram seus palpites antes do jogo. Um deles, daqui mesmo, Ricardo Honorio que reservadamente nos disse que o Coritiba venceria o Flamengo. O outro foi o amigo e fotografo Pablito Pereira. Pablito, chegou ao requinte de dizer que conhece o Coritiba e sabia que o resultado seria de vitória.
Eu que posso me enquadrar entre os otimistas, mas ultimamente bem pessimista, claro não dei trela pra conversa dos dois. Mais realista que pessimista, não acreditava em nenhuma possibilidade de vitória. Com muito otimismo, um empate daqueles chorados, com mais uma noite de milagres de Wilson, bola na trave... sofrimento até o último minuto que geralmente nestes casos a arbitragem leva até os 49, 50 minutos.
Mas não, foi seguramente a melhor partida do Coritiba até aqui neste Campeonato. Uma partida até tranquila, onde raramente se expos a sustos, com destaque a todos, especialmente à dupla de zaga, a grande surpresa da noite, fazendo uma partida exuberante.
Até o atrapalhado Ney Franco, que vinha cometendo seguidos erros nas escalações e substituições, conseguiu começar e terminar uma partida sem sustos. Escalou e substituiu bem. O que se espera, repita os acertos para a próxima rodada, já que não há previsões de desfalques por cartão ou contusão.
Até aqui, ainda não tínhamos conseguido uma classificação melhor. A décima quinta, faltando 13 rodadas, de um campeonato de 39 a serem disputadas.
Sem dúvida renasce o Coritiba. Renasce exatamente no momento em que a porta começa a se fechar.
Ainda esta semana eu dizia que um empate com o Flamengo e uma vitória no atletiba, nos colocaria de novo na briga pra fugir da ZR, honradamente. Foi melhor, mas o serviço ainda não está completo.
Ainda será preciso mais trabalho e doação de todos – atleta e torcida – para sacramentar definitivamente esta arrancada que até agora só ficou na ameaça. Ainda não tivemos melhor oportunidade que esta. Ganhar fora, de um grande e confirmar a volta por cima num clássico, é do que estamos precisando.
Como sinal definitivo de recuperação, ainda sobra a alegria de ver Rod Stewart com seu nome gravado na camisa do CAP. O que me faz lembrar a lenda criada pelos estádios do mundo todo, em torno de sir, Mick Jagger, quando aparece vestido com a camisa de algum clube, ou quando decide marcar presença em apoio a um determinado time. Rod Stewart com a camisa do Atlético em véspera de atletiba, me dá um grande sinal que o Coritiba começa mesmo sua recuperação e quem sabe até um sonho mias alto: o G4, por que não? Com um apoio destes!
Vamos lá! Passamos pelo rubro negro original e agora temos pela frente o falsificado.
É mais uma vez o momento de lotar o Couto. Faça isso pelo Coritiba.
Não é uma promoção de ingressos, é um chamamento, uma intimação. Mais do que nunca. Aos desacreditados, como eu, vale dizer que pela instituição Coritiba vale mais este voto de confiança.
No domingo, o Couto precisa voltar a ser a nossa casa!
-1
8
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
31 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
1996 - 2024 © com o Coritiba desde a Internet discada.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)
