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Arquibancada
A nova marca, ou a nova confecção, que vai vestir o time do Coritiba e também a torcida, já a partir de agosto, parece ser mesmo uma realidade.
Numa sabatina com sócios, o presidente Samir respondeu a perguntas tirando dúvidas sobre o novo projeto. Segundo o presidente, o projeto foi amplamente discutido e baseado em estudos cuidadosos.
O projeto parece ter tudo para dar certo, sendo mais uma fonte de lucro ao clube, podendo alcançar de cerca de 1 milhão de reais, já no primeiro ano de operação, numa projeção modesta - disse Samir.
Em quase uma hora de conversa, dentro do modelo usado anteriormente, feito em outra sabatina, quando naquela oportunidade o presidente respondeu a perguntas de interesse geral, agora só falou sobre o projeto que vai cuidar do “enxoval” do Coritiba.
O vídeo já a disposição no site do clube e já disseminado pelas redes sociais, encerra com uma última pergunta de um sócio que cobra de Samir contratações de qualidade para reforçar o time para o brasileiro.
O mesmo sócio também pede uma posição do clube sobre o caso Kleber, onde o presidente mais uma vez dribla a pergunta, se revelando um hábil meia driblador, e foge da pergunta, apenas dizendo que as informações são sigilosas e não serão reveladas apenas para preservar o clube.
O que na verdade aguça ainda mais a curiosidade de todos, deixando em aberto um leque de suposições, nos proporcionando um breve exercício para especulações.
Prefiro dar o assunto como encerrado. Entendendo que clausulas contratuais devem ser o grande imbróglio e quando o assunto estiver encerrado, lá no fim de contrato com o jogador, saberemos exatamente o que houve.
Me parece claro que há um grande impasse, sem solução e o Coritiba vai ter que pagar o preço de ter um atleta caro, com qualidade ( se em forma), mas que não será dele a nova camisa de titular, confeccionada com nova marca do clube.
Coisas que só no Coritiba é possível ver.
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48 Ver todos os comentáriosSou jornalista há mais de 30 anos. A profissão e a condição de torcedor, me fizeram aprender a policiar posições quando escrevo para tv ou rádio. Isso me desenvolveu muito o lado crítico. Costumo dizer que futebol é uma coisa e esporte é outra, bem diferente. Basicamente porque o futebol se transformou num produto da mídia e envolve muito dinheiro. O esporte amador, não. Sem dinheiro ele apenas sobrevive. É o caminho que o vôlei começou a tomar, por exemplo, mas ainda passa longe de ser o sucesso que é o futebol. Gosto de escrever sobre os dois: esporte e futebol. Jornalismo é minha profissão, o Coritiba minha paixão. Será um prazer estar aqui com vocês falando sobre tudo isso.
O Coritiba está na minha alma, muito mais até que no coração. Aprendi a gostar de futebol assim, de alma e também de coração. Sou do tempo do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira. Isso foi no início dos anos 60. De lá nunca mais saí. Na década de 70, o Coritiba me conquista definitivamente, quando montou times inesquecíveis, várias vezes campeão. Período que passei a frequentar programas de rádio para tentar ficar o mais próximo que podia do futebol. Foi a época de Dirceu Graeser, no famoso"Viva o Futebol", na Rádio Clube, depois Rádio Cruzeiro. Foi o meu começo nos meios de comunicação. Vivo do jornalismo há mais de 30 anos, dedicados ao Rádio e principalmente televisão. Hoje sou muito mais da arquibancada. Sou mais torcedor e menos jornalista, principalmente quando o assunto é Coritiba.
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