Arquibancada
Nesta terceira rodada que o Coritiba volta a jogar em casa, mas sem torcida e assim será o Brasileiro inteiro, certamente, seria diferente caso houvesse público.
Seria a partida onde Pastana, Barroca e Samir entrariam em campo também com a corda no pescoço e começariam a entender o que parece que ainda não entenderam ou fazem de conta que não entendem. Principalmente Barroca que estaria no calor dos cornetas das sociais, em seus gritos de "burro ... burro" e outros elogios e sugestões que oferecem quando o treinador está em dívida com a torcida.
É claro que não é possível fazer bons prognósticos para esta partida. O Flamengo não é time para levar três lambadas seguidas, assim como o Coritiba e. Apenas avaliando as administrações, planteis e desempenhos recentes já temos um prognóstico.
Entre os três, Barroca é o único que sabe que já está com a corda no pescoço, aliás há muito tempo. E aí é que mora um outro perigo. Porque escalar, montar e preparar um time, não é exatamente a qualidade do nosso treinador. Principalmente nas escalações, Barroca tem tido muita dificuldade para trabalhar. Não só pelo que lhe é oferecido - a qualidade do elenco - mas principalmente pelas invenções que faz antes e durante as partidas. Caso da última rodada, quando me lembrou a conhecida história de Carpegiani, quando escalou o zagueiro Jorjão de centroavante. Barroca fez o contrário, quando inventou Igor Jesus e Sassá na frente e que por ironia, Sassá foi o homem que fez o pênalti que deu a vitória ao Bahia, com um bom zagueiro atabalhoado que não é.
Pergunta: O que fazia Sassá na área Coxa, dando uma de defensor? Orientação do treinador? Ou apenas voluntarioso em excesso? Não duvido em orientação vinda do banco.
Por tanto, Coritiba e Flamengo nos reserva novas emoções ou novas irritações e como virou moda, o onze titular só será anunciado momentos antes do jogo, mas acredito em nova escalação, em novas invenções.
Que mais uma vez Deus nos proteja contra as invenções de Barroca, e ilumine os convocados para a partida.
Só não vale, em caso de vitória, comprar a nova ideia de que a crise passou e tudo volta ao seu devido lugar. Porque isso é comportamento clássico de torcedor menos avisado e pouco antenado com os problemas internos do clube.
“ Vencemos o time estrelado do Flamengo” – dirão os mais empolgados.
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