Arquibancada
A intolerância com os sucessivos erros das administrações anteriores, coloca a corda no pescoço, já nestes primeiros dias de Follador e sua equipe, na administração do clube. Pelas manifestações de parte da torcida e até pela postura do próprio presidente, os dois fazem o retrato passional do envolvimento com Coritiba. De um lado e do outro, dirigentes e torcida anunciam que ninguém vai tolerar erros, corpo mole, chinelinho e blá-blá-blá de dirigente. Um caldo que ferve num caldeirão perigoso e que precisa de tudo, menos de intolerância, pelo menos agora, e de nenhum dos lados.
Além da ansiedade de estreia para que finalmente comece as duas principais competições, Regional e Copa do Brasil, neste primeiro semestre, ainda há a necessidade de definitivamente apagar o passado recente e desastroso, de péssima lembrança ao torcedor.
A grande maioria, assim como nas eleições, parece ainda aprovar manifestações e atitudes de Follador, treinador e diretores. As repercussões das entrevistas feitas pela TV-COXAnautas dizem isso.
Não há espaço para erros de nem um dos lados, de dirigentes e atletas. A chegada de três ou quatro jogadores, parecem colocar o Coritiba em outro patamar. Os critérios usados nas contratações também parecem ser os mais próximos do profissionalismo que tanto se pediu nos últimos anos e que tanto faltou principalmente aos dois últimos presidentes.
O caldo que ferve em caldeirão perigoso, pode ser a máxima das desgraças da teoria que na prática pode não funcionar. E se isso acontecer, a fervura pode entornar de vez o melhor projeto que o Coritiba teve nos últimos anos.
Por isso, é preciso colaborar no que for possível e ter a sabedoria de cobrar na hora certa, sem impulsos, sem rompantes que provoquem marolas que tumultuem e comprometa o processo.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)