Arquibancada
E lá vamos nós com uma mão na frente outra atrás, no "que seja o que Deus quiser", torcendo sempre, porque é o que nos resta. Lá se vai o tempo que jogar contra o Avaí em casa e a única preocupação era saber de quanto seria a vitória.
Agora, vem pela frente um adversário que decide amanhã quarta-feira (26), o título catarinense contra a Chapecoense, com a vantagem do empate porque venceu a primeira em casa.
Não consigo esperar novidades, até porque a única é a volta de Robinho que retorna depois de contusão, mas deve ser opção de banco.
Por isso, não consigo ver nada além do que este time mostrou até aqui, com todas as suas conhecidas deficiências na zaga e no meio. Um problema crônico de anos.
Aqui cabe uma máxima que conhecemos bem desde que viramos habitues da segundona. Se a nossa pretensão é subir, jogo em casa não tem opção: é vitória sem segunda opção, sequer o empate é possível admitir. Se beliscar uns pontinhos fora, com uma série boa de empates e algumas vitórias, o pesadelo pode virar sonho.
Mas é impossível sonhar assim, ainda com o recente vexame no regional ainda muito vivo na memória.
Ou começamos tudo de novo, renovando as esperanças como temos feito nos últimos anos, ou já entramos derrotados. Nós torcedores podemos. Eles em campo não. Mas de onde tirar esperança? Coisa que só torcedor sente, mas não explica.
Uma vitória convincente nesta largada é tudo que o Coritiba precisa. Bater a poeira, esquecer o passado e acreditar em largar entre os vencedores. Um ponto muito positivo, com peso psicológico, de superação e de resgate da confiança perdida em algum canto do Couto Pereira.
Mas para isso gostaria de saber onde está a cartola mágica de Morínigo, que precisa fazer este time ser convincente, além de vitorioso. Convincente e vitorioso é pedir demais? Acho que sim.
Se a máxima de Follador prevalecer, quando prometeu um time pelo menos briguento, incansável, vale lembrar que ainda não será o suficiente porque para estar entre os 4 primeiros, vai precisar de muito mais que isso.
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